Quando percebeu que seria abraçada, Isabela sentiu uma repulsa profunda crescer no peito. Ela não conseguiu se controlar e cortou no seco, a voz grave e carregada de desprezo:— Não encosta em mim!No silêncio do quarto, sua voz soou alta e ríspida, quebrando completamente o clima.Cláudio congelou, a mão suspensa no ar, sem coragem de prosseguir.— Isabela, você...— Eu... Eu tô naqueles dias. Acabei sujando o lençol, se você deitar aqui vai acabar sujando sua roupa também. — Disse Isabela, suavizando o tom e sentando-se, empurrando Cláudio de leve. — Vai dormir fora hoje. Quando tô menstruada fico com calor, não consigo dividir cama, me sinto mal.Mesmo com a justificativa, Cláudio ficou contrariado. Nem dormir junto, nem sequer um abraço? Ele baixou o olhar, engoliu o incômodo e se levantou.— Tá bom, então descansa. Eu vou sair.Cláudio fechou a porta, parou em frente ao quarto ao lado e bateu de leve. A luz estava acesa, mas não houve resposta.Ele pegou o celular e mandou
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