Vanessa ignorou o olhar furioso de Bernardo, levantou-se devagar e ajeitou o vestido com a maior naturalidade, como se nada tivesse acontecido. — Pode mandar eu calar a boca, mas antes vai ter que me ajudar. — Ela respondeu, com um tom que misturava calma e provocação.Bernardo soltou uma risada curta, sem qualquer traço de humor. — Vanessa, você realmente se acha mais importante do que é, não é?— Se não quiser me ajudar, conto tudo para a Luana.Mal terminou a frase e Bernardo já estava em pé, segurando-a pelo pescoço. — Tenta pra ver, Vanessa. Eu te mato agora mesmo. — Sussurrou ele, entre os dentes.O rosto dela ficou vermelho, os olhos molhados, mas não havia medo, apenas um tipo de insanidade fria. — Então me mata, vai. Quero ver se tem coragem.— Você acha mesmo que não tenho? — Retrucou Bernardo, apertando ainda mais.Ela arfou, com voz rouca: — Não tem. Não tem nada... E não vai jogar fora o resto da sua vida por alguém como eu.Bernardo hesitou por alguns segundos e, por
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