[Sr. Marcus, sou eu, Ana. Tem algo que eu pensei muito e não consigo mais guardar para mim. Por favor, atenda o celular.]Marcus estacionou o carro na beira da estrada, com os olhos fixos na mensagem. Ele ficou ali parado por um bom tempo, sentindo o peito apertar com um pressentimento cada vez mais forte.Com certeza tinha a ver com Virgínia.Ele rapidamente ligou para o número, mas o celular de Ana estava desligado. Irritado, Marcus tentou novamente, uma, duas, três vezes. Nada. O resultado era sempre o mesmo. Num acesso de raiva, ele deu um soco no volante. Seus olhos estavam vermelhos, e ele respirava com dificuldade, tentando se acalmar.Quando ele fez mais uma tentativa, o número já havia sido desativado.A última fagulha de esperança se apagou. Marcus arremessou o celular no banco do passageiro com força. Mas, antes que pudesse reagir, o celular começou a tocar.Sem pensar, ele atendeu. Do outro lado da linha, a voz familiar de Ana chegou cheia de lágrimas:— Sr. Marcus... Me pe
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