— Alô? Marininha, sentiu minha falta?A voz do meu irmão soou suave, cheia de ternura. Nem precisava pensar para saber que do outro lado da linha estava Marina Costa.O irmão que antes queria me dar o mundo inteiro, agora só tinha olhos para essa irmã adotiva dissimulada.— Marininha, assim que terminar aqui eu volto para ficar com você… Tá bom, eu sei. Eu vou cuidar de mim.Ele falava sem parar, atencioso. Mas, de repente, o tom dele mudou, ficando frio:— Tranquila. Sobre a monografia de formatura, vou obrigar a Helena a admitir que copiou o seu trabalho. Se ela não confessar, vou forçar até que confesse!— Pronto. Fique quietinha em casa até eu voltar. Agora está perigoso sair por aí. Se precisar sair, me avise antes, tá?Enquanto ouvia aquelas palavras carinhosas, dei um riso amargo.Ele era meu irmão de sangue, mas não acreditava em mim. Preferia confiar numa estranha que ele mesmo trouxe para casa.O trabalho de Marina foi claramente plagiado do meu! Por que você não acredita em
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