Semua Bab Quem Me Enterrou, Agora Me Quer: Bab 71 - Bab 80

Diego imediatamente pulou do colo de Sandro e anunciou com entusiasmo:— Bisavô, hoje preparei uma apresentação especial para comemorar seu 90º aniversário!— Oh? — Sandro olhou para o menino com uma expressão de admiração. — Que ótimo, meu querido! Vamos ver o que você preparou para nós.Diego sorriu confiante e disse:— Preparei uma recitação de poesia. Espero que o bisavô tenha uma vida tão bela e cheia de poesia como os versos que vou declamar.Com apenas algumas palavras, Diego já havia conquistado Sandro, que não conseguia mais parar de sorrir.O menino subiu ao palco principal do salão de festas, pegou o microfone e, com uma entonação cheia de emoção, começou a recitar os poemas.Assim que terminou, o salão foi tomado por aplausos ensurdecedores. Todos os presentes elogiavam o talento de Diego, exaltando o futuro promissor da família Barreto.— Obrigado a todos! — Diego respondeu, visivelmente orgulhoso e satisfeito com os elogios.Sandro, com o rosto iluminado de felicidade, de

Embora Sandro preferisse Diego por ser homem, ele ainda reconheceu o talento de Cecília e fez questão de elogiá-la. Os convidados presentes também começaram a exaltar a habilidade de Cecília, comentando sobre sua inteligência e competência. O rosto de Margarida, que até então mantinha uma expressão impecável, demonstrou uma leve queda em sua compostura. Já Diego, ao lado, abaixou a cabeça e fez uma careta descontente. Ele estava nitidamente incomodado. Na visão de Diego, Cecília nunca poderia superá-lo. Mas, naquele momento, ela o havia deixado para trás. Ele pensava consigo mesmo que, no futuro, aprenderia algo ainda mais impressionante. Afinal, ele sempre se achava mais esperto do que a irmã. Depois que Cecília terminou sua apresentação, a festa de aniversário continuou. Os convidados que circulavam pela festa incluíam muitos parceiros de negócios. Como Margarida também estava presente, várias pessoas foram até ela para cumprimentá-la e fazer brindes. Margarida havia

Afonso havia saído para levar Margarida para casa naquela noite. Provavelmente, ele não voltaria, já que nunca gostou de passar a noite na Mansão dos Barreto. Sabrina estava exausta nos últimos dias, mal tendo tempo para descansar. Ela achava que não conseguiria dormir bem na mansão, mas, ouvindo o som da chuva lá fora, acabou dormindo profundamente. Enquanto dormia, em um estado de semiconsciência, Sabrina sentiu um cheiro familiar que invadiu suas narinas. Virou-se na cama e voltou a dormir, sem dar muita atenção. Quando ela abriu os olhos novamente, percebeu que estava nos braços de Afonso. Ele a segurava com força, em uma posição íntima, como se fossem amantes apaixonados. O coração de Sabrina disparou, e sua primeira reação foi empurrá-lo. Aquilo que ela pensou, ela fez. No entanto, o homem, ainda adormecido, franziu levemente o cenho, puxando-a de volta para seus braços com firmeza. Sua voz rouca e preguiçosa soou magneticamente: — Amor, não se mexa... Cada palavr

O coração de Sabrina afundou um pouco. Era comum Afonso não atender suas ligações. Ela tentou ligar novamente, e, dessa vez, o telefone foi atendido: — Alô? A voz de Margarida soou do outro lado da linha: — Quem fala? Ao ouvir a voz de Margarida, Sabrina apertou o celular com mais força, a ponto de seus dedos ficarem pálidos. Afonso nunca deixava Sabrina tocar em seu celular, mas agora sua confiança em Margarida era tamanha que ele deixava que ela atendesse suas ligações. Quanta proximidade e intimidade deveriam ter para chegar a esse ponto? Sabrina abaixou levemente o olhar e, em um tom controlado, disse: — Quero falar com o Afonso. — Sabrina? — Margarida pareceu finalmente entender quem era e, com um tom ligeiramente despreocupado, respondeu. — Ah, desculpa! O celular do Afonso não tem seu número salvo, pensei que fosse um trote e acabei desligando. Ele está ocupado agora. Você precisa de alguma coisa? Posso passar o recado. A questão do broche de sua avó estar co

Margarida congelou por um instante e, em seguida, virou a cabeça, notando Sabrina sentada na sala de estar. Ver com os próprios olhos o marido em uma cena tão íntima com outra mulher deixou Sabrina sem saber ao certo o que sentia. Ela apenas percebeu o aperto no peito, como se agulhas estivessem perfurando seu coração. Sua garganta parecia estar obstruída por uma camada de algodão, e, mesmo querendo dizer algo, não conseguia. No instante seguinte, Sabrina respirou fundo. Não importava mais o que eles faziam ou deixavam de fazer. Isso não tinha nada a ver com ela. Margarida, ao ver Sabrina, não soltou o braço que usava para apoiar Afonso. Pelo contrário, ela sorriu de forma natural e, como se estivesse em sua própria casa, disse: — Sabrina, você está em casa! Que bom. Vá preparar a água do banho para o Afonso. Eu vou limpá-lo para que ele possa dormir tranquilo. Sabrina achou que tivesse ouvido errado. Ela deveria preparar a água, enquanto Margarida ficava encarregada de lim