Все главы Quem Me Enterrou, Agora Me Quer: Глава 41 - Глава 50

Sabrina chegou à porta do jardim de infância para buscar Cecília. Cecília saiu saltitando, e, ao ver a mãe, seus olhos brilharam de alegria. Ela correu até Sabrina e se jogou em seus braços: — Mamãe! Hoje você está tão linda! Parece uma estrela de cinema! — Mesmo? — Sabrina curvou os lábios em um sorriso discreto. Naquele dia, Sabrina usava maquiagem, um sobretudo preto elegante, salto alto e deixara seus longos cabelos ondulados soltos. Parada na entrada do jardim de infância, ela atraía olhares de outros pais, que não conseguiam evitar uma segunda olhada. Antes, em casa, Sabrina não costumava se arrumar. Seu foco era exclusivamente Afonso e as crianças: ela escolhia cuidadosamente as roupas dele, enquanto cuidava de cada detalhe da vida dos filhos. Agora, as coisas eram diferentes. Sabrina vivia por si mesma. — Quando você vai voltar para casa? — Diego perguntou, aproximando-se com passos firmes e olhando diretamente para ela. — Eu quero comer sua comida. Estou emagrece

O tom de Marcos estava carregado de desprezo. — Não é à toa que hoje, na InovaTech, quase fomos ignorados. Agora entendi: Alexandre é o novo amante dela. Sabrina sabe muito bem usar essas artimanhas. Anos atrás, ela armou para fisgar o Afonso e, agora, está enredando o Alexandre. Essa mulher realmente tem talento. Margarida desviou o olhar de Sabrina e lançou um olhar de advertência para Marcos: — Marcos, por que você tem essa língua tão afiada? O que está falando na frente de uma criança? Sabrina é uma mulher lindíssima, como poderia ser esse tipo de pessoa? E além disso, Alexandre é discípulo direto do Felipe, um dos principais engenheiros do INEA. Ele não é alguém que perderia a cabeça por causa de uma mulher. Depois, Margarida voltou o olhar para Afonso e sugeriu: — Afonso, por que você não vai cumprimentar a Sabrina? Afonso parecia completamente indiferente ao que Sabrina fazia ou deixava de fazer. Ele abaixou os olhos para olhar o relógio e respondeu em um tom tranqui

Sabrina dirigiu de volta para o apartamento alugado. Ao relembrar tudo o que tinha visto no quarto de casal, ela sentiu uma onda de ironia percorrer seu peito. Eles fingiam ser apenas amigos enquanto dormiam juntos, tratando todos ao redor como completos idiotas. Mas o mais ridículo era que, em sua vida passada, Sabrina nunca tinha percebido nada. Talvez, desde o momento em que Afonso começou a levar Diego com frequência para ver Margarida, ela já devesse ter notado que a relação entre os dois ia muito além de uma simples amizade. E agora, Afonso se recusava a assinar o divórcio ou mesmo a ter uma conversa sincera com ela. Será que ele estava se vingando por ela ter insistido tanto em se casar com ele no passado? Ou será que ele queria mantê-la presa, usando o papel de casamento como uma coleira, para que ela passasse a vida inteira sendo a empregada da família Barreto? Sabrina respirou fundo e organizou os pensamentos. Se ele não queria assinar o divórcio e também se recus

Marcos viu Sabrina se virar e voltar em sua direção. Ele soltou outra risada sarcástica: — O quê? Não aceita o que eu disse? Está incomodada? Sabrina realmente sentiu que, no passado, tinha dado muita liberdade para Marcos. Tanta liberdade que ele agora se achava no direito de falar o que quisesse. — Antes de me acusar, que tal descobrir quem realmente está passando dos limites? — Sabrina encarou Marcos com o rosto sério. — Tudo bem, você disse que eu e Alexandre estamos agindo de forma inadequada, que estamos juntos. Então, quem acusa, prova. Onde estão as evidências? Marcos respondeu com desdém: — Qualquer um com olhos vê que vocês dois têm uma relação especial. Precisa mesmo de provas? — Então, você não tem provas? É só a sua opinião? — Sabrina retrucou com frieza. O rosto de Marcos ficou sombrio. — Uma mulher volúvel como você é capaz de qualquer coisa. Sabrina soltou uma risada gelada: — Quantas vezes você já usou essa tática para acusar outras pessoas? Antes,

Afonso permaneceu indiferente até o momento em que saiu com Margarida e Felipe em direção à sala de reuniões. Ele sequer lançou um único olhar para Sabrina, como se ela não estivesse ali, como se fossem dois completos desconhecidos. Talvez ele realmente não tivesse notado sua presença, ou, se tivesse, simplesmente não fazia diferença para ele. Afinal, para Afonso, eles eram como estranhos. E era exatamente por isso que, apesar de todos saberem que ele era casado, ninguém nunca soubera quem era sua esposa. — Está tudo bem? — Alexandre perguntou, notando a expressão abatida no rosto de Sabrina. Sabrina balançou a cabeça e respondeu com calma: — Está tudo bem. Ela já não se surpreendia mais com essas situações. Alexandre não insistiu. Ele conhecia Sabrina há muitos anos e sabia o quanto ela era resiliente. Quando ela decidia algo, fosse no amor ou na carreira, ela se dedicava por completo, sem medir esforços. Ela era o tipo de pessoa que amava de forma absoluta, a ponto de s