Semua Bab Quem Me Enterrou, Agora Me Quer: Bab 91 - Bab 100

— Uáááá!! Assim que Afonso o repreendeu com firmeza, Diego começou a chorar alto. Ele correu diretamente para os braços de Margarida, soluçando: — Mamãe... Quando você não está, a Sabrina sempre me maltrata, e agora até o papai está contra mim. O coração de Margarida amoleceu imediatamente. Ela limpou as lágrimas de Diego com cuidado e falou com ele em um tom baixo e carinhoso: — O que você fez agora foi errado, Diego. Como você pode levantar a mão contra a Sabrina? Ela pode não ser sua mãe biológica, mas foi ela quem te criou por quatro anos. Precisamos ser gratos às pessoas que cuidam de nós. Agora vá pedir desculpas a ela, está bem? Sabrina observou friamente enquanto Margarida "educava" Diego. Cada palavra que saía da boca de Margarida parecia carregada de falsidade, e isso a enojava profundamente. Apesar disso, Diego realmente obedeceu às palavras de Margarida. Ele olhou para Sabrina, claramente contrariado, mas ainda assim abriu a boca para se desculpar, mesmo que a c

Cecília, apesar de ser tão jovem, era incrivelmente sensível e compreensiva. Sabrina abaixou levemente os olhos, sentindo-se ainda mais culpada em relação à filha. Ela olhou para Cecília, esticou a mão para bagunçar o cabelo da menina e a confortou com um tom gentil, dizendo que ela deveria apenas se concentrar em ser feliz e não se preocupar com mais nada. Depois de colocar Cecília para dormir, Sabrina pegou a caixa de primeiros socorros para limpar e reembalar o ferimento no pulso. Os pontos que havia levado no hospital da última vez tinham se rompido novamente. Ela decidiu que voltaria ao hospital no dia seguinte para que o médico tratasse o ferimento. Quando Sabrina olhou para o pulso, a ferida aberta parecia ainda mais terrível sob a luz. Ela franziu levemente a testa, sentindo um incômodo crescente. De repente, algo passou por sua mente, e ela ficou inquieta. Sem hesitar, levantou-se, chamou um táxi e foi direto para o hospital. No trabalho de Sabrina, precisão era essenc

Sabrina abaixou o olhar para Margarida, que estava de braços dados com Afonso. Aquela postura era uma declaração clara, quase um anúncio público, de que ela era a mulher ao lado dele. Sabrina deu uma risada seca, achando graça da situação. Margarida era realmente interessante: em momentos privados, fingia que Sabrina era a "Senhora Barreto", mas, diante de um público, assumia para si esse título. Era um joguinho tão falso e manipulador que Sabrina já tinha entendido todas as regras. Afonso mantinha sua expressão habitual: calma, indiferente. Mas, quando se tratava de Margarida, ele demonstrava uma indulgência quase cúmplice, sempre atencioso. Paula, ao ver a cena de aparente harmonia entre os dois, franziu a testa. Seu rosto ficou sombrio. Ela sabia muito bem como era essa sensação e nunca imaginou que sua filha também teria que passar por isso. Paula estava prestes a falar algo, mas Sabrina a segurou pelo braço. Sabrina se aproximou da mãe, sussurrando com um tom calmo e fir

Ao sair do clube, Paula estava tão irritada que sentia o peito quase explodir de raiva. O dia havia sido um completo vexame, e o pior de tudo era não poder sequer revidar. — Eu jamais imaginei que Afonso pudesse agir assim com você. Se eu soubesse antes, nunca teria deixado você passar por tudo aquilo! O rosto de Sabrina estava ainda mais pálido. Pequenas gotas de suor começaram a se formar em sua testa. Ela balançou a cabeça levemente e respondeu com a voz fraca: — Não importa, já passou. Ela pensou consigo mesma que as pessoas precisavam olhar para frente. O sol da tarde estava escaldante. Paula percebeu que Sabrina não estava bem e ficou preocupada. — O que foi? Está com insolação? — Perguntou Paula, franzindo as sobrancelhas. Sabrina não respondeu, mas seu estado falava por si. — Fique aqui e me espere. Vou buscar o carro para te levar ao hospital. O carro estava estacionado no fim do estacionamento, e caminhar até lá significava enfrentar ainda mais o calor. Sa

Sabrina explicou de forma breve o projeto para Alexandre. Ele ouviu com atenção, colocou o garfo sobre o prato e abriu um leve sorriso antes de comentar: — Procurar investidores assim é como achar uma agulha no palheiro. Não vai funcionar desse jeito. Sabrina sabia que era difícil conseguir contato direto com investidores. Normalmente, precisaria agendar reuniões com antecedência nas empresas. No entanto, ela não queria desperdiçar tempo. Mesmo sem resultados imediatos, achava válido estudar mais sobre o mercado. — Li em uma matéria que no próximo mês o governo vai organizar uma reunião com grandes empresários do estado para discutir inovações e planos estratégicos para novos e antigos setores. Dizem que, se o plano for convincente, o projeto pode receber apoio total do governo. Eu queria ir, mas sei que não tenho como conseguir um convite. Ela sabia que conseguir um lugar nesse evento era praticamente impossível. Nem mesmo empresários de sucesso tinham garantia de entrada.