All Chapters of Fingimos Nossa Morte e Nossos Namorados Enlouqueceram na Busca: Chapter 1 - Chapter 8

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Capítulo 1

No instante em que vi a notícia nos assuntos mais comentados online, corri apressada de volta para casa. Minha mãe estava sentada junto à janela, olhando para as roseiras que ela tinha plantado com o meu pai.— Lili, ele me enganou. Ele disse que quando assumisse o controle total do patrimônio da família Toledo, nós nos casaríamos oficialmente. — Ela continuou. — Eu esperei por trinta anos, e o que recebi em troca foi a notícia de que ele vai se casar com a Cristina.— Isso deve ser invenção dos paparazzi, mamãe. Não significa que seja verdade. — Agachei-me e segurei a mão dela. — Os meus avós chegaram a ameaçar de morte, e o papai ainda assim não quis se separar de você. Agora que eles já se foram, por que ele iria te abandonar?Mamãe pegou um convite que estava ao lado e me entregou, sorrindo de forma amarga.— O assistente Luís me deu isso. Ele disse que eu deveria estar preparada para não criar problemas quando a hora chegasse.— Ele ficou arrasado por Cristina ter dado à luz a um

Capítulo 2

— Lili, por que você não entende? — Bruno apressou-se a se explicar, ao perceber o tom de ironia nas minhas palavras. — Já te disse várias vezes que o meu casamento com a Ana é apenas temporário. A parceria entre a família Moreira e a família Lima não depende de mim. Além disso, Ana disse que também está disposta a aceitar a sua presença na minha vida.— Bruno tem razão. — Ana se adiantou, olhando para mim com um ar de arrogância — Srta. Lívia, você talvez não saiba, mas pessoas como você são bastante comuns no nosso círculo. Contanto que não cause confusão, não vou precisar envolver meus pais. E posso até dizer algumas palavras ao seu favor para a família Moreira. Afinal, ter o sobrenome Silva não é igual a ter o sobrenome Toledo.Diante dessa humilhação descarada, peguei o copo d’água sobre a mesa e o joguei diretamente neles.— Ah! — Ana gritou.Bruno rapidamente pegou um pano para secá-la.— Lívia, você enlouqueceu? — Ele perguntou, indignado.— Loucos são vocês! — Olhei friamente

Capítulo 3

Eu preparei tudo, e comprei as passagens de avião para mim e para minha mãe. Mas, o assistente do meu pai descobriu e imediatamente enviou seguranças para nos vigiar dia e noite, tanto a mim quanto à minha mãe. Ainda nos forçaram a comparecer ao casamento.No dia da cerimônia, todos que nos viram ficaram surpresos.— Hoje é o casamento do Sr. José! E essas duas ainda têm coragem de aparecer?— Nem preciso dizer?— Vieram porque não têm vergonha na cara!— Uma atriz, achando que poderia se aproximar de alguém importante.— Teve uma filha e ainda assim não se respeita. E pensar que ela achou que poderia se encaixar na família Moreira... No fim, era tudo brincadeira.— Pois é, ouvi dizer que o rapaz da família Moreira também está se casando hoje.— É isso mesmo, a senhorita da família Lima é o par perfeito para ele. Como poderiam menosprezá-la?Os comentários maldosos e olhares de reprovação se acumulavam ao nosso redor, atingindo minha mãe e a mim.Olhei para minha mãe com preocupação, m

Capítulo 4

A cidade natal da minha mãe ficava em uma antiga vila.Para evitar que meu pai nos rastreasse, minha mãe e eu dirigimos por três dias e duas noites até finalmente reconhecermos as paisagens familiares.Ao pisar novamente na terra que a viu crescer, os olhos da minha mãe se encheram de lágrimas. Meu tio e minha tia, que há muito tempo aguardavam nossa chegada, vieram nos receber e pegaram nossas malas.— Heleninha, Lívia, vocês voltaram.— Voltaram, que bom que voltaram.Apenas essas poucas palavras fizeram minha mãe chorar. Ela não conseguiu se conter e abraçou minha tia. — Foi tudo culpa minha. Todos esses anos, foi erro meu. — Ela disse.— Naquele tempo, você não tinha escolha. Como eu poderia te culpar? — Respondeu a tia, confortando-a.Todos pensavam que minha mãe havia abandonado sua carreira artística por causa do meu pai, mas ninguém sabia que ela nunca gostou realmente do mundo do entretenimento. Meu avô faleceu cedo, minha avó estava doente, e por azar, meu tio sofreu um aci

Capítulo 5

Minha mãe balançou a cabeça, olhando para a água corrente sob a ponte.— Algumas coisas devem fluir como a correnteza. Naquele tempo, os pais do José forçaram ele a se separar de mim. Eu queria partir em segredo. Mas, ele se ajoelhou no chão, implorando para que eu não fosse embora, dizendo que morreria sem mim. Eu acreditei nele, mas depois percebi que ninguém morre de fato por perder alguém. Ele não precisa de mim para visitá-lo, e eu não precisava da caridade dele. — Ela continuou. — A partir de agora, deixe que considerarem que nós duas, mãe e filha, morremos queimadas no incêndio. E quanto a você e Bruno...— Água corre para baixo, e a vida segue para frente.— Agarrei a mão da minha mãe e apoiei minha cabeça em seu ombro. — O que eu e Bruno tínhamos já ficou no passado.Originalmente, minha mãe e eu planejávamos fugir secretamente com a ajuda do Sr. Antônio, mas este incêndio acabou facilitando a nossa fuga.Não importava se fosse considerado um incêndio provocado pela nossa mágoa

Capítulo 6

— Mais uma chance? — Parecendo achar aquilo ridículo, minha mãe deu uma leve risada. — José, eu te segui por trinta anos. No terceiro ano, estávamos prestes a nos casar, e seus pais se opuseram, chegando a ameaçar com suicídio. Você podia ter deixado tudo da família para trás e fugido comigo, ou simplesmente me abandonado. Mas insistiu em ter os dois, ajoelhou-se, implorando para que eu ficasse ao seu lado por um tempo. No nosso quinto ano juntos, eu dei à luz a Lili e queria apenas uma certidão de casamento, fui humilde e me dispus a abrir mão da cerimônia e da divulgação da notícia. Mas você disse que seus pais estavam doentes e não queria irritá-los. Mas quando minha mãe faleceu, você nem se dignou a aparecer. — No décimo ano, seu pai sofreu um acidente de carro e faleceu, você disse que precisava cuidar da sua mãe e não tinha tempo para se casar. — Minha mãe continuou. — No décimo sétimo ano, sua mãe adoeceu gravemente e faleceu. Você, ocupado com a empresa que estava passando po

Capítulo 7

Meus tios, que estavam nos esperando há muito tempo, chegaram rapidamente. Observando meu pai e Bruno com desconfiança, falaram sem rodeios:— Heleninha e Lili não têm nenhuma relação com vocês dois. Se continuarem a nos importunar, não responderemos pelos nossos atos!O barulho chamou a atenção dos vizinhos, que também se aproximaram, todos atentos e cautelosos com meu pai e Bruno.— Meninas, se precisarem de ajuda, é só pedir. — É isso mesmo! Nós, da Cidade Q, não podemos deixar que estranhos nos façam mal. — É melhor essas pessoas sem vergonha saírem daqui logo!Ao ver os olhares indignados dos vizinhos, senti uma onda de calor e conforto no coração. Na Cidade P, todos diziam que minha mãe era vaidosa e sem vergonha. Mas na Cidade Q, onde todos viram minha mãe crescer, ninguém acreditava nos boatos da internet. Eles tinham certeza de que meu pai é que não queria assumir responsabilidades. Quanto à minha relação com Bruno, embora não soubessem os detalhes, ao verem seu comportamento

Capítulo 8

Após investigar melhor, descobri que Ana, incapaz de suportar a traição de Bruno, espalhou o nosso relacionamento, dizendo que ela e Bruno já estavam juntos há muito tempo, e que eu, sem vergonha, havia me aproximado dele.Ela afirmava que havia cedido muitas vezes, mas que eu teria manipulado Bruno para se casar com ela sem registrar o casamento, enganando a família Lima para ganhar apoio.As acusações cheias de falhas ganharam força devido ao silêncio de Bruno e o fato de a mãe dele ter curtido acidentalmente a publicação, levando toda a situação ao auge do escândalo. Internautas desinformados me xingavam, e até minha mãe e os meus tios foram afetados.Procurei Bruno e o confrontei sobre o que estava acontecendo.— Lili, não há nada que eu possa fazer. — Ele olhou para mim com a expressão de culpa. — Mas se você estiver disposta a voltar e se casar comigo, eu posso provar sua inocência imediatamente. Conheço seu temperamento, sei muito bem que você destruiu tudo relacionado a nós, nã

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