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Fingimos Nossa Morte e Nossos Namorados Enlouqueceram na Busca
Fingimos Nossa Morte e Nossos Namorados Enlouqueceram na Busca
Author: Sereia do Silêncio

Capítulo 1

Author: Sereia do Silêncio
No instante em que vi a notícia nos assuntos mais comentados online, corri apressada de volta para casa. Minha mãe estava sentada junto à janela, olhando para as roseiras que ela tinha plantado com o meu pai.

— Lili, ele me enganou. Ele disse que quando assumisse o controle total do patrimônio da família Toledo, nós nos casaríamos oficialmente. — Ela continuou. — Eu esperei por trinta anos, e o que recebi em troca foi a notícia de que ele vai se casar com a Cristina.

— Isso deve ser invenção dos paparazzi, mamãe. Não significa que seja verdade. — Agachei-me e segurei a mão dela. — Os meus avós chegaram a ameaçar de morte, e o papai ainda assim não quis se separar de você. Agora que eles já se foram, por que ele iria te abandonar?

Mamãe pegou um convite que estava ao lado e me entregou, sorrindo de forma amarga.

— O assistente Luís me deu isso. Ele disse que eu deveria estar preparada para não criar problemas quando a hora chegasse.

— Ele ficou arrasado por Cristina ter dado à luz a um filho sem contar para ele. Mas, será que ele pensou em tudo que larguei por ele, para aceitar fazer papel de esposa ilegítima por trinta anos? — Ela continuou. — A minha filha foi chamada de bastarda por mais de vinte anos! E no fim, tudo o que nos resta é não "criar problemas"?

Um filho?

Então, esse era o motivo pelo qual o papai havia quebrado a promessa feita à mamãe para se casar com Cristina? Só porque ela escondeu que teve um filho. Um filho que poderia herdar os negócios da família? Então, sob o pretexto de assumir essa responsabilidade ridícula, ele ia fazer a minha mãe carregar todo o peso dessa dor?

Minha mãe chorava desolada, e me abraçou com força.

— Ele quebrou a promessa, e ainda assim quer que tudo continue como antes. Mas eu não sou amante. E a minha filha não é filha ilegítima. — Enquanto falava, ela passou a mão suavemente pelo meu rosto. — Lili, você quer ir embora com a mamãe? Ou prefere ficar na Cidade P com aquele rapaz da família Moreira?

Ao ouvir minha mãe falar do Bruno, baixei os meus olhos para a tela do celular, vendo a mensagem dele:

[Lívia, é só uma certidão de casamento. Não está bom só sendo minha namorada?]

— Não, mamãe. — Forcei um sorriso triste e abracei ela de volta. — Sou sua filha, é claro que vou ficar com você. Entre mim e o Bruno não há mais nada.

— O que aconteceu? — Minha mãe me olhou preocupada, contendo as lágrimas. — Vocês dois estavam juntos há sete anos, e agora...

Sorri amargamente e desliguei a tela do celular.

— Se trinta anos ao lado do papai não significaram nada, por que sete anos ao lado dele significariam? — Continuei explicando. — A família Moreira tem um projeto importante com a família Lima. Bruno já concordou com o casamento arranjado com os Lima, a cerimônia será no dia quinze deste mês. E quanto ao nosso relacionamento, ele disse que continuaria tudo como antes.

— Tudo como antes? — O rosto da minha mãe se tingiu de raiva. — Isso significa que ele te quer no papel de amante! Esse Bruno está indo longe demais! A culpa é minha, filha. É por minha causa que nem mesmo um namoro de verdade você conseguiu ter.

Com lágrimas deslizando pelo rosto, ela não conseguiu se controlar e me abraçou fortemente, repetindo inúmeras vezes que sentia muito. Tentei confortá-la, mas sem perceber, também deixei que minhas próprias lágrimas caíssem.

— Mamãe, nada disso nunca foi culpa nossa. Talvez seja melhor assim. Podemos ir embora e recomeçar nossa vida em outro lugar. Que tal?

Após acalmá-la e levá-la de volta ao quarto, fui direto para o meu apartamento.

Assim que abri a porta, vi no centro da sala Bruno e Ana.

— Lili, você voltou. Eu sabia que você não ia desistir do nosso relacionamento.

Meu olhar caiu sobre a aliança brilhando no dedo do Bruno, e eu sorri com ironia.

— Bruno, você está usando uma aliança de casamento e trouxe sua futura esposa para o meu apartamento sem permissão. E, ainda espera que eu te receba de bom humor?
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