Aquele beijo, longe de ser doce, tinha um gosto amargo. Heitor a beijava com intensidade, pressionando seus lábios contra os dela, fazendo questão de explorar cada canto.O gosto do medicamento se espalhou dos lábios de Patrícia, deixando um rastro desconfortável.Patrícia não entendia por que ele fazia aquilo. Era como se, depois de tudo, Heitor estivesse retribuindo sua ajuda com ingratidão. Ela tentou se desvencilhar rapidamente.Heitor, ainda com um sorriso leve, comentou:— Estava amargo, mas, com o seu beijo, ficou doce.Imediatamente, Patrícia empurrou a cabeça dele, que ainda estava apoiada sobre sua coxa. Ela percebeu que Heitor não estava ali para tratar os ferimentos. Ele estava a provocando.A raiva começou a subir. Patrícia tentou se levantar.No entanto, Heitor segurou delicadamente a ponta de seus dedos, impedindo-a:— Está tentando fugir tão rápido assim? Está com medo que eu faça algo com você?A verdade era que Patrícia estava, sim, com medo. As provocações dele a dei
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