Observando a maneira como ela agia, a sobrancelha de Rodrigo se franziu levemente, quase imperceptível.— Quer conferir se não é água morna? — Luísa segurava a taça alta, cheia até a borda com licor.— Venha aqui. — A voz de Rodrigo soou baixa e firme.Luísa obedeceu e se aproximou, entregando a taça a ele. Rodrigo pegou e colocou de lado, enquanto a outra mão segurava o pulso dela, puxando-a para seu abraço.O corpo dela foi forçado a cair naquele abraço quente, familiar e perfumado. Instintivamente, Luísa, como de costume, tentou se aninhar nele, mas, no meio do movimento, parou e o empurrou com força.Rodrigo levantou uma sobrancelha, sem entender.— Você ainda não conferiu. — Luísa cambaleou, encarando-o.— Já conferi, é licor. — Respondeu ele calmamente, seguindo o ritmo dela.Luísa estendeu a mão para pegar a taça. Mas, a mão larga de Rodrigo segurou firmemente o pulso fino e pálido dela.— Eu prometi que não ia mais implicar com você. Não precisa beber.— Sua promessa não vale n
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