As primeiras a aparecer foram as amigas de Renata. Assim que enxergaram Renata, correram até ela como um bando de universitárias que acabaram de criar confusão, cada uma falando mais alto, aborrecidas e se queixando sem pausa.Renata ergueu a mão, pedindo silêncio, e falou manso, tentando acalmar o grupo. Só então ela se virou para Elisa, encarando sem piscar.— Senhora Carvalho, elas são jovens, não entendem direito os limites. Era mesmo necessário educar pessoalmente? — Perguntou ela, num tom doce que não convencia ninguém.Susana, que acompanhava tudo de perto, quase revirou os olhos. Jovens? Aquelas garotas já tinham vinte e poucos anos! Se eram infantis, era escolha própria.— E você, Renata, o que é delas? — Perguntou Elisa, com voz firme, sem nenhuma tentativa de se esquivar.Ela nunca achou graça em provocar Renata, mas se a outra queria confusão na frente de todo mundo, Elisa não seria a mulher que recuaria.— Todas me chamam de irmã. — Respondeu Renata, com um sorriso contido
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