เข้าสู่ระบบElisa Vieira, a mulher mais zombada da elite de Ispala, acabou se tornando esposa de Daniel Carvalho, o homem que mais a desprezava. Todos apostavam que, assim que a tia dele morresse, o divórcio seria questão de dias. Mas um mês passou e nada aconteceu. Cansada de esperar, Elisa anunciou o fim do casamento nas redes: "Te vejo amanhã no cartório." Todos acharam que Daniel com certeza apareceria para o divórcio. Mas ele calou a boca de todo mundo — nem deu as caras. Elisa foi tirar satisfação. — Foram vocês que me obrigaram a casar. O divórcio, agora, não vai ser do seu jeito. — Ele respondeu. — Quanto mais você quiser se separar, menos eu vou deixar. Quando a história vazou, ninguém acreditou nela. "Elisa tá inventando de novo pra manter a pose. O Sr. Daniel sonha em se livrar dela!" Aí, de repente, o próprio Daniel — que nunca postava nada — respondeu em público: "Nunca sonhei em me divorciar. E nem vou." Elisa fugiu apavorada, e logo se viu virando o alvo do ódio das admiradoras de Daniel. Aquilo só podia ser a nova forma de vingança que ele havia inventado para fazê-la sofrer.
ดูเพิ่มเติมElisa sonhou que voltava ao vilarejo onde cresceu. O cheiro das ervas secando ao sol invadia o ar, o som leve das colheres batendo nos almofarizes e o riso tranquilo vindo do fundo da casa criavam uma paz quase palpável.O avô ainda comandava a antiga clínica da família, pequena, mas respeitada por todos ali. O pai seguia o mesmo caminho, atendendo os pacientes na porta desde cedo. Mesmo nos dias longos, nunca perdia a calma. A mãe era quem preparava os remédios para os pacientes, e entre ela e o pai havia uma sintonia impressionante. Por mais ilegível que fosse a caligrafia dele nas receitas, ela sempre entendia tudo à primeira vista.No fim das aulas, Elisa corria direto para o balcão. Às vezes, entregava agulhas ao avô, outras vezes copiava fórmulas para o pai ou separava as ervas sob olhos atentos da mãe. A avó, que tomava conta da cozinha, transformava as refeições em remédios disfarçados, com sopas perfumadas e chás que mantinham todos saudáveis. Era uma vida simples, cheia de ro
Quando Daniel finalmente conseguiu deixar tudo resolvido no leilão e chegou ao hospital, cruzou o corredor justo no momento em que a maca com Elisa passava para o quarto. Ela dormia profundamente, os cílios quietos sobre o rosto ainda pálido, e aquele detalhe apertou o peito dele de um jeito que não dava para esconder.Daniel não perdeu tempo e perguntou:— Por que ela ainda não acordou?Tiago respondeu, sem se preocupar em disfarçar o ressentimento:— Dei um sedativo.Daniel não gostou do tom, retrucou na mesma hora, voz controlada, mas dura:— Você a medicou no automático? E se Elisa estiver grávida? Um médico sabe que nunca se usa remédio assim, diante dessa possibilidade.Tiago deixou escapar um riso carregado de ironia. O veneno mal havia sido completamente eliminado do corpo de Daniel e ele já se achava capaz de deixar alguém grávida. De onde vinha tanta autoconfiança?— Do que você está rindo? — Perguntou Daniel, incomodado com o deboche, como se a provocação atingisse direto o
Tiago parou de bater nas costas de Elisa assim que ouviu o tom gelado de Daniel.Elisa, ainda pálida, levantou os olhos e, no automático, respondeu:— Que grávida...Nem havia terminado a provocação. No meio da frase, tudo escureceu. O corpo dela ficou mole, indo para trás de repente.— Elisa! — Daniel e Tiago gritaram juntos.Daniel foi o primeiro a tentar pegá-la, mas Tiago, estando mais perto, conseguiu segurar Elisa antes que caísse no chão.Os olhares dos dois se encontraram, e Daniel não hesitou em ordenar:— Passe ela para mim.— E por que eu faria isso? — Retrucou Tiago, segurando Elisa com ainda mais firmeza.— Ela é minha esposa. — Afirmou Daniel, tenso, como se isso bastasse.Tiago riu, sem fazer questão de esconder a ironia:— Esposa? Você acha mesmo que merece esse título? Você tem sido o tipo de homem que protege, cuida e realmente ama essa mulher?Daniel travou a mandíbula, sentiu o golpe. Por uns segundos, quis rebater, mas não tinha resposta.Naquele momento, Susana ap
Elisa não teve nem tempo de reagir. Em questão de segundos, Walter se lançou sobre o garçom e conseguiu derrubá-lo no chão, o baque surdo ecoando pelo salão. Logo depois, um corte profundo abriu o braço do artista e o sangue coloriu de vermelho o tapete claro.O grito de alguém rompeu o clima e, num piscar de olhos, o salão mergulhou no caos. Os seguranças correram para conter o agressor, mas o homem se moveu com uma habilidade surpreendente. Em um golpe rápido, acertou o abdômen de um dos seguranças e, no tumulto, ainda tentou escapar.Elisa ficou parada, sem reação, enquanto o mundo girava em câmera lenta ao redor. Ela via o sangue se espalhando, os gritos e pedidos de socorro virando um ruído distante, abafado. Seus olhos já não enxergavam direito, Walter nem o segurança, só dois rostos tão conhecidos de seus antigos pesadelos.Queria gritar, tentar se mexer, mas nenhuma palavra saía. O corpo todo tremia, como se alguma corrente invisível a prendesse naquele lugar.De repente, uma v
Elisa estava tão perto de seu ídolo que mal conseguia respirar, muito menos dizer qualquer coisa sensata. O coração disparava cada vez que olhava para Walter.Daniel se sentou ao lado dela e, ao perceber o olhar curioso que Elisa lançava de tempos em tempos para o mestre, sentiu a irritação subir na pele.O que essa mulher via de tão interessante num cara de cinquenta anos?— O Tiago não é médico? — Provocou Daniel, com aquele sorriso frio. — Pede para ele olhar os seus olhos, porque você só pode estar cega.Elisa virou para ele, sorrindo devagar com um ar de provocação.— Ótimo. Já aproveita e manda ele examinar seu cérebro. Vai que encontra alguma doença séria.Daniel bufou, descontando a tensão:— Está me desejando coisa ruim, é isso? Só para te avisar, se eu morrer, você não põe a mão em um centavo dessa fortuna toda.— E quem disse que eu quero? — Devolveu Elisa, num tom tranquilo. — Talvez eu só esteja te chamando de idiota.Daniel deixou o ar escapar. Se insistisse, acabaria ten
Quando o salão já estava praticamente vazio, Teresa ainda tentava ganhar espaço para se queixar com Daniel, mas ele sequer lhe deu atenção e cortou qualquer tentativa.— Leve a Renata para cuidar do rosto. — Ordenou Daniel, sem meio termo na voz.Foi só a segunda frase que soltou desde o tapa que Renata levou de Elisa, e mesmo assim nem passou perto de uma bronca para a esposa.Teresa ficou mais indignada do que Renata. Queria perguntar por que ele protegia tanto a Elisa, mas Renata, humilhada e furiosa, já tinha disparado para o banheiro, então só restou a ela ir atrás.Daniel lançou um olhar direto para Susana Pinto. Não precisou abrir a boca, Susana entendeu o recado e saiu rapidinho da linha de fogo.Elisa viu a amiga sumir e pensou que se ela era realmente sua melhor amiga.— Venha comigo. — Ordenou Daniel, se afastando sem olhar para trás.Elisa acelerou o passo, surpresa por não ter levado bronca.— Você não está com raiva de mim? — Perguntou ela, desconfiada.— Estou, sim. — Re






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