A porta foi aberta.Daise estava sentada bem longe de Nico. Os dois pareciam pertencer a mundos diferentes: Nico relaxado e despretensioso, enquanto Daise mantinha uma postura rígida e contida.Samuel, por algum motivo, sentiu-se aliviado ao ver aquela distância entre eles. Ele sabia que Daise era gentil e de temperamento dócil, e temia que Nico pudesse se aproveitar disso para machucá-la.— Daise, Nico, vamos. — Disse Samuel, com um tom direto.Daise assentiu rapidamente, mas Nico permaneceu imóvel.De repente, Daise pareceu se lembrar de algo. Com um movimento rápido, ela puxou uma das mantas do banco e a jogou sobre Nico.Samuel franziu o cenho, confuso com o gesto repentino.Nico ergueu levemente o olhar, dirigindo-o para Daise com uma expressão curiosa.Daise forçou um sorriso, claramente desconfortável, e justificou:— Eu... fiquei com medo de você sentir frio.O rosto de Samuel mudou ligeiramente, ficando um tom mais pálido. Mas, apesar do incômodo evidente, ele se conteve e não
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