Sra. Berenice repreendeu Maria com fúria:— E você, sua víbora! Ainda tem a audácia de se aproximar? Seduzir o irmão do seu próprio marido e ainda atentar contra a vida da sua filha? A Monique é mesmo igualzinha a você! Hoje eu vou bater nas duas de uma vez!A bengala na mão da Sra. Helena voltou a cair sobre o corpo de Maria.Maria e Monique apanhavam como se estivessem presas numa tempestade violenta, ambas chorando de dor.Sofia, ao ver as duas apanhando, quase bateu palmas de satisfação. Sim, essa era a verdadeira Sra. Helena. Quando ela age, é com firmeza e sem hesitação.Depois de se cansar, Sra. Helena finalmente parou. Virou-se para Mateus e perguntou:— Você reconhece que errou?Mateus respondeu:— Vó, se a senhora quer me bater, diga logo. Não precisa inventar desculpas.Sra. Helena ficou sem palavras.Sofia olhou para Mateus:— Primo, você sabe que aconteceu algo com a Emilly?"Aconteceu algo com a Emilly?"O corpo alto e imponente de Mateus se enrijeceu de repente.— O que
— Presidente Mateus, a Monique fica muito sensível quando sente desconforto no coração. Fique com ela, por favor.Mateus apertou os lábios. Por algum motivo, sentia-se ainda mais inquieto e ansioso no hospital.Essa sensação vinha se intensificando a cada instante.Ele procurou o celular, mas o bolso estava vazio. Subitamente, lembrou que, ao trazer Monique para o hospital, havia se esquecido de levá-lo.Não estava com o celular.Mateus olhou para Monique e falou com voz calma:— Monique, deixe sua mãe ficar com você. Ainda tenho alguns documentos para revisar. Amanhã cedo eu volto.— Não! — Monique imediatamente se lançou sobre ele, abraçando sua cintura com força. — Não quero minha mãe comigo, quero que você fique, Mateus!Mateus tentou afastá-la com as mãos.Nesse momento, uma voz fria ecoou da porta:— Seu ingrato!Mateus virou-se e viu a Sra. Helena parada na entrada.Ficou surpreso. Jamais esperava encontrar sua avó ali.— Vovó? O que a senhora está fazendo aqui?Monique e Maria
A Sra. Helena e o Sr. Jordão finalmente chegaram!Sofia chorava de emoção. Ninguém sabia o que elas haviam passado instantes antes. Se tivessem se atrasado apenas mais um segundo, a criança no ventre de Emilly teria sido perdida. Só de pensar nisso, Sofia ainda sentia um arrepio percorrer o corpo, as pernas trêmulas de puro medo.— Sra. Helena! Pai!A Sra. Helena entrou imediatamente na sala de cirurgia. Ao ver Emilly, segurou com força a mão da jovem, emocionada.— Emilly, sou eu, sua avó. A vovó chegou!O rosto de Emilly estava pálido como um papel, sem nenhuma cor. Ela vinha se sustentando apenas pela força de vontade. Ao ver a chegada da Sra. Helena, todo o seu corpo relaxou. Seus olhos claros estavam avermelhados e, com os lábios desbotados, ela sussurrou:— Vovó...— Sim, minha querida! — Disse a Sra. Helena apertou com firmeza a mão gelada de Emilly. — Agora está tudo bem. Não precisa ter medo. Com a vovó aqui, ninguém ousa tocar em você ou em nosso bisneto da família Costa!Emi
Samuel estava com uma expressão impassível.— E se eu insistir em me meter?Um homem de preto avançou imediatamente.— Está pedindo para morrer!Samuel soltou a mãozinha de Sofia na mesma hora.— Fique no canto e não se mexa!Sofia sabia que não poderia ajudar em nada. Só restava rezar para que seu pai e a Sra. Helena chegassem logo. Ela assentiu.— Eu vou me comportar, Samuel. Tome cuidado!Quando o homem de preto veio correndo, Samuel o derrubou com um chute longo e firme.Os outros homens de preto, ao verem a habilidade de Samuel, trocaram olhares e correram na direção dele com expressões ferozes.Sofia assistia da lateral, enquanto Samuel enfrentava cinco ao mesmo tempo. Seu corpo esguio, frio como gelo, movia-se entre os inimigos com precisão, sem ceder em nenhum momento.Ele era extremamente habilidoso. Os músculos por baixo das roupas transbordavam força, e as veias em seus braços saltavam toda vez que ele socava. Seu rosto de traços definidos e o cabelo raspado faziam qualquer
Sofia olhou para a motocicleta.Samuel disse:— A moto é mais rápida, não vai pegar engarrafamento.Sofia curvou os lábios num sorriso:— Essa moto é tão estilosa... Nunca andei de moto antes.Samuel pensou que uma socialite como Sofia, acostumada a andar apenas em carros de luxo, não aceitaria subir numa motocicleta, mas claramente estava enganado.Samuel colocou o capacete:— Sobe logo.Sofia colocou rapidamente o capacete. Era um momento de vida ou morte, e eles precisavam salvar Emilly.— Pronto.Com um movimento ágil, Samuel montou na moto. Ele jogou a jaqueta preta que estava em suas mãos para Sofia:— Vista isso. Na moto faz frio.O coração de Sofia se aqueceu com o gesto. Ela vestiu a jaqueta preta, grande demais para seu corpo, e subiu na garupa da moto.Samuel girou o acelerador e a moto partiu em alta velocidade.Era a primeira vez de Sofia numa motocicleta. Assustada, ela se agarrou com força a cintura de Samuel, seu corpo delicado se enroscando nas costas dele como um pequ
Nesse momento, o telefone do Sr. Jordão foi arrancado da mão dele, e a voz da Sra. Helena soou do outro lado da linha:— Ariadne, o que foi que você disse agora? A Emilly está grávida?A Sra. Helena estava junto com o Sr. Jordão e, por isso, ouviu a ligação de Sofia.Sofia havia prometido à Emilly que não revelaria a gravidez para ninguém, mas agora a situação era crítica e ela já não podia se preocupar com isso. Tudo o que queria era que Emilly e o bebê ficassem bem.— É verdade, Sra. Helena. A Emilly está grávida. Ela está esperando um filho do meu primo. É bisneto da família Costa.A Sra. Helena ficou surpresa, emocionada e preocupada ao mesmo tempo:— Como assim a Emilly está grávida e não me contou? Ariadne, não se assuste. Seu pai e eu vamos para aí agora mesmo. Já entrou em contato com o Mateus? Ele é o pai dessa criança!— Sra. Helena, eu não consigo falar com o meu primo. O telefone dele não atende de jeito nenhum.A Sra. Helena bateu a bengala com força no chão:— Esse desgra