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CAPÍTULO 3

ผู้เขียน: Bella Hora
Eu não senti raiva alguma.

Apenas fiquei sentada sozinha num banco do parque, olhando para o céu cheio de estrelas.

Aquela cena me trouxe uma saudade imensa.

— Faz tempo que não vejo um céu tão estrelado...

De repente, uma mão surgiu do nada e agarrou meu pulso com força.

Pá!

A ardência no rosto me deixou atordoada.

O semblante de Eduardo estava sombrio a ponto de assustar, a fúria em seus olhos parecia prestes a explodir.

— Mariana Souza, sua mulher cruel e desprezível! Você mandou alguém humilhar a Jamile, fez ela entrar em choque e tentar se matar cortando os pulsos!

— Eu já aceitei me casar com você! O que mais você quer?!

— Só vai ficar satisfeita quando ela morrer, é isso?!

Dominado pela raiva, ele levantou a mão e me deu outro tapa, com força.

Nem tive chance de me defender, fui arrastada até o carro.

Quando chegamos ao posto médico, vi Jamile deitada na cama, pálida como um lençol.

A gaze em seu pulso ainda deixava escapar sangue, estava claro que a história do suicídio não era invenção.

Quando entrei no quarto, ela mantinha os olhos fechados, mas murmurava sem parar:

— Desculpa, eu não devia ter me aproximado do Eduardo... por favor, me deixa em paz, não me bate mais...

Eu estava prestes a perguntar alguma coisa quando o Eduardo me empurrou com força pelas costas.

Tropecei e bati no canto da mesa.

A dor aguda me fez empalidecer, mas o nojo nos olhos dele só aumentou.

— Olha o que você fez!

— Anda, pede desculpas pra Jamile!

Olhei pra ele, atônita:

— Mas, não fui eu...

— Tá mentindo!

Eduardo estava furioso, e só não partiu pra cima de mim porque a enfermeira entrou a tempo.

— A paciente perdeu muito sangue, precisamos de transfusão urgente.

Eduardo agarrou meu braço.

— Ela também é tipo AB. Usem o sangue dela!

Então era por isso que ele tinha me trazido ao hospital.

Mas ele sabia muito bem que eu sempre fui fraca, que sofria de anemia, e que tirar meu sangue assim podia me fazer mal de verdade.

Mesmo assim, arregaçou a minha manga à força.

— Isso é o que você deve a ela!

A agulha grossa perfurou minha pele, e o sangue vermelho começou a encher o tubo pouco a pouco.

Levantei os olhos e encarei o Eduardo, que estava ao meu lado, vigiando pra ter certeza de que eu não fugiria.

— Eduardo.

— Nem por um segundo você se arrependeu... de ter me salvado aquele dia?

Eduardo ficou imóvel por um instante e baixou o olhar.

— Não. Não me arrependo. Mesmo que não fosse você, eu teria salvado.

Sorri e desviei o rosto, pra que ele não visse as lágrimas que escorriam pela minha bochecha.

A enfermeira retirou a agulha.

Tentei me levantar, mas a tontura forte me fez cambalear.

Eduardo tentou me amparar por instinto, mas eu o afastei com um leve empurrão:

— Eduardo, de agora em diante, eu não vou mais te atormentar.

— Liberar você... também é a forma de me libertar.

Depois de renascer, finalmente entendi que eu e Eduardo éramos como duas videiras cobertas de espinhos.

Quanto mais tentávamos nos entrelaçar, mais nos feríamos.

E quando, exaustos, já não restava força alguma, percebi que desde o começo, nós nunca deveríamos ter nos encontrado.

Nos olhos de Eduardo passou um lampejo de confusão e medo.

— Que... que bobagem é essa?! O que quer dizer com me liberar? Nós já vamos nos casar, você...

Antes que terminasse, a enfermeira veio correndo.

— Capitão Eduardo, a Srta. Jamile acordou. Está pedindo pra vê-lo...

Eduardo franziu o cenho e olhou pra mim, sem saber o que fazer.

Eu apenas sorri de leve.

— Vai lá. A paciente é mais importante.

Ele me lançou um olhar estranho, mas acabou se levantando.

— Eu volto já. Espera aqui, depois te levo pra casa.

Não respondi nada, apenas o observei se afastar a passos largos, enquanto repetia em silêncio dentro de mim.

"Desculpa, eu nunca devia ter aparecido no teu mundo."

"Eduardo, que o resto da tua vida seja leve, seguro e cheio de paz."
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