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Capítulo 2

Author: Mariana Tavares
Cláudio franziu as sobrancelhas, tomado por uma incredulidade evidente.

— Isabela, o que você acabou de dizer?

Todos os repórteres encararam Isabela, o clima ficou pesado de tão tenso.

Isabela, firme diante de todos:

— Eu não vou me casar com o Cláudio. E é isso.

Ela devolveu o microfone para o repórter, que ainda estava sem reação, e girou nos calcanhares, entrando na empresa sem sequer olhar para Cláudio uma única vez.

Cláudio apertou os lábios, o nervosismo passando rápido pelos olhos antes de um sorriso surgir em seu rosto.

— Ontem eu e Isabela discutimos, ainda não consegui fazer as pazes. Peço desculpas a todos.

Ele tentou parecer despreocupado, deu um leve aceno para os jornalistas:

— Podemos remarcar a entrevista? O Grupo Dantas está apostando muito na coleção de joias deste inverno, podem ter certeza de que não vamos decepcionar nossos clientes. Fiquem atentos!

Cláudio lançou um olhar cortante para o assistente, deixando claro o recado.

João entendeu na hora e, assim que o grupo começou a se dispersar, abaixou a voz num tom ameaçador:

— Ninguém vai soltar uma linha do que aconteceu aqui, entendido? Ou vocês nunca mais cobrem nada em Granvista.

Os repórteres assentiram rapidamente, todos calados, sem coragem de questionar.

...

No andar de cima, no setor de joias, os funcionários estavam reunidos em pequenos grupos, fofocando.

— Dizem que o Sr. Cláudio trata os pais da Isabela como se fossem dele. Aposto que ele já pensa em casamento. Só pode!

Isabela entrou e ouviu a última frase. Ao lembrar da doença do pai, um misto de repulsa e ódio passou por seus olhos por trás dos óculos escuros.

Ela arqueou uma sobrancelha e disparou:

— Acabou o serviço pra vocês?

Antes que alguém se virasse, todos reconheceram a voz de Isabela e correram de volta para seus lugares.

O humor dela estava péssimo, e o tom ficou ainda mais gelado:

— Se eu pegar alguém comentando da minha vida pessoal de novo, pode dar adeus ao setor de joias!

PÁ! A porta do escritório da diretoria foi fechada com força.

Os funcionários se entreolharam, perdidos.

— O que deu na chefe hoje? Tá parecendo que tomou pólvora no café da manhã!

Mal terminou de falar, o colega ao lado puxou o braço dele com força:

— Cala a boca, o chefe Cláudio tá chegando!

Cláudio entrou com o semblante fechado, lançou um olhar cortante para quem cochichava e foi direto para a sala.

Isabela mal tinha se sentado quando a porta se abriu de novo.

— Isabela, que palhaçada foi aquela lá embaixo? Diante de tanto repórter, por que você fez aquilo? — Cláudio entrou, fechando a porta atrás de si, a voz carregada de cobrança.

Ele se aproximou da mesa:

— Me explica, por favor. Fiz algo errado? Foi porque ontem trabalhei até tarde e não consegui voltar pra casa com você? Tá magoada por isso?

Isabela ergueu o rosto, encarando o homem de perto. No olhar dela, o ódio era palpável, o punho fechado tremia de raiva.

Três anos de sentimentos viraram pó.

Ela, que um dia tratou Cláudio como família, agora só via nele o alvo da sua vingança.

O sofrimento do irmão preso, os pais isolados no interior, tudo o que o Grupo Dantas ganhou em cima dos Gomes... Cada detalhe, Isabela prometeu a si mesma que tiraria de Cláudio, um por um.

— Isabela, fala comigo, o que tá acontecendo? — Cláudio não enxergava os olhos dela, sentiu um aperto no peito, então se inclinou e tirou os óculos escuros do rosto dela.

No mesmo instante, ele congelou. Os olhos de Isabela estavam inchados, vermelhos, cheios de veias, como quem passou a noite inteira chorando. Mesmo agora, ainda transbordavam tristeza e indignação, como se ele tivesse cometido o pior dos crimes.

O coração de Cláudio afundou, ele se agachou na frente dela e agarrou suas mãos.

— Isabela, por que você chorou desse jeito? Me diz onde eu errei! Deixa eu consertar, por favor?

Isabela puxou a mão de volta, olhando para o horizonte através da janela.

— Todo mundo anda especulando sobre nosso casamento. E você, para os repórteres, sempre diz que a decisão é minha, nunca fala claramente que quer se casar comigo. Na verdade, você nunca teve intenção, né?

A voz de Isabela falhou, ela enxugou as lágrimas com as costas da mão, tão frágil que parecia prestes a se despedaçar.

Cláudio apertou a mão dela, piscando na tentativa de esconder o desconforto:

— Imagina, Isa! Eu só respeito seu tempo, seu desejo. Se você quiser casar, amanhã mesmo começo a organizar tudo.

— Ótimo. — Ela respondeu, com um sorriso frio, encarando Cláudio. — Então traga meus pais pra cá. As duas famílias precisam sentar e marcar a data do casamento.

Cláudio ficou sem palavras, o olhar cada vez mais tenso:

— Isso... Isso tem que ser bem planejado, você sabe que minha família é supersticiosa com datas, e escolher o dia certo exige um ritual completo. O encontro das famílias também precisa ser num dia especial...

— Pode ser. — Isabela sorriu friamente por dentro. — Então, neste fim de semana, você vai comigo ao interior. Já faz mais de seis meses que estou atolada de trabalho e não consegui visitar meus pais. Aproveitamos para trazê-los de volta, afinal, pra discutir data de casamento, eles têm que estar por perto. Morando aqui em Granvista fica muito mais fácil.

Cláudio franziu levemente a testa, hesitou e não respondeu de imediato.

Isabela deixou uma lágrima escapar:

— O que foi, você não quer?

Aquela lágrima gelada escorreu pelo rosto de Isabela e caiu bem na mão de Cláudio.

O toque frio o fez recuar como se tivesse levado um choque. Ele logo limpou a lágrima do rosto dela.

— Como eu não ia querer? Eu faço tudo do jeito que você quiser. Vou organizar tudo.

Cláudio saiu apressado com o celular na mão.

Isabela, assim que ele sumiu, apagou qualquer traço de fragilidade do rosto. Pegou o colírio na bolsa e pingou nos olhos já doloridos de tanto chorar.

De olhos fechados, em poucos segundos, mil pensamentos passaram por sua cabeça.

O pai estava doente, precisava de tratamento urgente.

Agora, enquanto Cláudio ainda precisava dela no setor de joias, enquanto usava a situação para provocar a ex, ele não ia tirar a máscara tão cedo — e isso dava tempo para Isabela agir, planejar sua vingança.

Em dois meses, ela queria ver: seria Cláudio e Tatiane que a chutariam para fora, ou seria ela quem destruiria os dois e cobraria cada preço?

Logo, Cláudio voltou, ainda com o celular na mão, agora com uma expressão de preocupação.

— Acabei de falar com o prefeito lá do interior. Seu pai está doente.

Isabela se levantou num pulo:

— É grave? Eu preciso ver meu pai!

Cláudio a segurou pelos ombros, com voz suave tentando acalmá-la:

— Eu já mandei o João e uma equipe de enfermagem para lá. Eles vão transferir seu pai para um centro médico top no centro da cidade. Pode ficar tranquila, ele vai receber o melhor tratamento possível, tudo fechado só pra ele. Assim que ele melhorar, nossas famílias se reúnem pra marcar o casamento.

— Tratamento fechado? — Isabela sentiu o peito gelar.

Cláudio afagou o cabelo dela, baixando a voz:

— O caso dele é delicado, precisa de isolamento. Mas sua mãe vai ficar com ele, não vai se sentir sozinho. Agora, foca na coleção de inverno. Eu estou aqui, prometo que seu pai vai ficar bem.

O coração de Isabela se apertou.

Tratamento fechado? Na verdade, era só mais uma forma de manter os pais dela sob controle e ganhar tempo.

Mas, por medo de levantar suspeitas, Cláudio com certeza garantiria o melhor tratamento ao pai dela.

Isabela não podia pressionar demais.

Ela cravou as unhas na palma da mão e só depois de um tempo respondeu:

— Quero que o enfermeiro me mande fotos todos os dias. Preciso ver meu pai melhorando, dia após dia.

Cláudio hesitou um instante, o sorriso não alcançando os olhos:

— Tá bom, eu cuido disso.

Ele logo mudou de assunto:

— Hoje, você recebe os repórteres e avisa que o casamento está perto, aproveita e faz uma propaganda da nova coleção, combinado?

Isabela estreitou os olhos, fria:

— Meu olho está inchado, fica pra outro dia.

Cláudio não teve como insistir. Pediu para ela descansar à tarde e saiu.

Assim que ficou sozinha, Isabela foi direto para a sala em frente.

O escritório de Tatiane era virado pro norte, maior que o dela — e tinha sido Isabela que arrumou tudo com as próprias mãos.

Todos esses anos, Isabela colocava todo o talento nas mãos de Tatiane, só pra ajudar a amiga a brilhar.

Para Isabela, Tatiane sempre foi como uma irmã de sangue, sem reservas.

Agora, pensando bem, ela se sentiu uma idiota.

Tatiane estava tão embriagada pelo sucesso que nem percebia que tudo que tinha vinha de Isabela.

Se Isabela foi capaz de colocar Tatiane no topo, também poderia tirá-la de lá.

Isabela abriu a porta do escritório de Tatiane e logo viu que o computador tinha ficado ligado a noite toda. Na tela, estava aberta a conversa do WhatsApp entre Tatiane e Cláudio.

O nome de Isabela saltou aos olhos.

Tatiane: [Hmph! Isabela acha mesmo que as criações dela são tudo isso? Ela só faz o básico, coisa popular.]

Cláudio: [Também nunca vi nada de extraordinário, mas, por algum motivo, tudo que ela faz vira tendência. O setor de joias não vive sem ela.]

Tatiane mandou um emoji revirando os olhos: [O trabalho dela é cafona, não tem nem um pingo de classe. Se eu mesma cuidasse, faria igual ou melhor!]

Isabela ficou imóvel por dois segundos, soltou um riso de desprezo, pegou o mouse e abriu as pastas dos projetos que ela mesma tinha enviado pra Tatiane.

Sem hesitar, apagou tudo.

Todos os arquivos da nova coleção e os projetos futuros sumiram num clique.

“Se Tatiane acha que dá conta, que se vire agora.” Pensou ela.

...

O expediente acabou e Tatiane nem apareceu na empresa.

Era sempre assim: dependia do trabalho de Isabela, ganhava fama, depois desfilava pelo setor como se fosse dona do mundo, chegava e saía na hora que quisesse.

Isabela conhecia o jogo dela. Tatiane só abria os arquivos nos últimos dias, na véspera do lançamento.

Sempre deixava pra última hora: só depois que a coleção já tinha sido publicada, Tatiane corria pro Instagram e pro site da marca pra anunciar, pegava carona no sucesso e recebia aplausos da multidão.

Na saída, Isabela desceu no elevador e respondeu algumas mensagens.

Ela tinha marcado para o dia seguinte uma reunião com o pessoal do Nexus Jurídico, decidida a reabrir o caso do irmão e buscar justiça.

Foi quando ouviu uma voz conhecida ao lado.

— Sério? Bruna voltou pro país?

Isabela olhou e viu Cláudio de costas, falando ao celular, com uma alegria impossível de esconder.

Ela parou de andar.

Do outro lado da linha, alguém disse algo e Cláudio respondeu, tentando soar indiferente:

— E daí que ela está jantando no Solar do Sabor? Quem sumiu sem se despedir foi ela, não vou atrás. Fala pra ela que eu já estou com a Isabela!

Ele desligou o celular, jogou o braço na porta do carro meio aberta, com um olhar sombrio e confuso.

Logo em seguida, ele fez outra ligação.

O toque do celular soou atrás dele, Cláudio se virou surpreso.

Isabela fingiu que só estava chegando, acenou com o celular e encerrou a chamada:

— Tô aqui.

Cláudio sorriu, voltando ao papel de namorado atencioso, e logo colocou o próprio casaco nos ombros dela.

— Tá frio, você devia se agasalhar mais. Terminou o trabalho? Vamos jantar.

Isabela manteve o olhar baixo, perguntando sem entregar nada:

— Vamos sim. Onde?

Cláudio abriu a porta do carro, com um olhar carinhoso, sem deixar transparecer nada.

— No Solar do Sabor.
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