Semua Bab Após a volta da ex-namorada, a herdeira parou de fingir: Bab 481 - Bab 490

Fernanda suspirou e disse: — Tudo bem. Daqui a pouco, converse com calma com seu pai. Ele te ama, e se você falar direito, ele vai acabar cedendo. — Hum. — Helena soltou o ar, respirou fundo e começou a caminhar em direção à casa. — Entendi, obrigada, tia Fernanda. Ao entrar na mansão, Helena avistou Leonidas na sala de estar, exatamente como Fernanda havia descrito. Ele estava sentado no sofá com o rosto fechado, a expressão dura como pedra. Helena deu um passo à frente e o cumprimentou: — Pai. Leonidas levantou o olhar frio para ela e rebateu com uma voz carregada de ironia: — Você ainda me considera seu pai? Helena manteve o rosto sereno, sem demonstrar nenhuma emoção. — Claro que sim. Por que não consideraria? Ela caminhou tranquilamente até uma poltrona e se sentou, cruzando as pernas com calma. Leonidas lançou uma pergunta ríspida, sem esconder o desagrado: — Quando você e Gabriel voltaram? Por que não me contou? Helena, sem perder a compostura, pegou a

Mais tarde, com o resultado da investigação policial em mãos, Helena explicou brevemente a Larissa e Nicole o que havia acontecido, então ambas tinham uma noção geral sobre a história envolvendo o bastardo da família Costa, embora não soubessem de todos os detalhes. Ao ouvir a pergunta de Larissa, Helena confirmou com um leve aceno de cabeça. — Sim, aquele bastardo da família Costa tinha o apoio do primeiro-ministro do País A. Ele era muito poderoso. Na época em que eu estava com o Gabriel, tanto eu quanto minha família fomos muito prejudicados por causa dele. Meu pai ficou com um enorme ressentimento por tudo isso. Larissa assentiu, compreensiva. — Dá pra entender. Helena levou a garrafa de bebida novamente aos lábios e tomou mais alguns goles. Suas bochechas já estavam levemente rosadas por causa do álcool. — Mas agora aquele bastardo está preso. Assim que o processo judicial terminar, ele será executado. E a filha adotiva também foi condenada à prisão perpétua. Não há ma

Gabriel abaixou os olhos, e sua voz grave e carregada de magnetismo soou suave, como uma carícia: — Quer um beijinho? Helena lançou um olhar rápido para o motorista que dirigia, depois apertou os lábios e respondeu: — Não quero. Gabriel riu baixo e, com um gesto leve, passou o dedo pelo nariz dela. Continuou com sua voz rouca e persuasiva: — Diz que quer, meu amor. Helena ergueu os olhos para ele. Suas grandes e brilhantes íris, como duas pequenas estrelas, pareciam refletir toda a luz ao redor. Ela o encarou fixamente, sem desviar o olhar, e então riu de forma inocente. — Gabriel, você é tão bonito. Gabriel sorriu de canto e, olhando diretamente nos olhos dela, perguntou: — E você quer me beijar? Os olhos negros e profundos dele pareciam hipnotizá-la, como se uma força invisível a puxasse para dentro daquele olhar. Helena, com o sorriso bobo de quem estava completamente embriagada, balançou a cabeça afirmativamente e respondeu: — Quero. — Então venha me beija

No auge do verão, as flores desabrochavam em todo o seu esplendor, competindo em beleza e cores vibrantes. Borboletas dançavam graciosamente ao redor das pétalas, compondo uma cena tão perfeita que mais parecia uma pintura. Depois de secar o cabelo de Helena, Gabriel a levou para o andar de baixo para almoçar. Na sala de jantar, a mesa já estava posta com pratos ainda fumegantes, claramente preparados há pouco tempo. Eram exatamente os pratos favoritos de Helena. Após o almoço, Gabriel finalmente perguntou: — Helena, o que aconteceu ontem? Por que você foi ao bar e bebeu tanto? Helena abaixou o olhar, e seus cílios longos tremularam ligeiramente. Depois de um momento de silêncio, ela suspirou e respondeu: — Meu pai descobriu que voltamos. Ontem, quando fui para casa, ele mandou eu terminar com você. Os olhos de Gabriel endureceram, e sua expressão brevemente se tornou mais fria. — E o que você pensa sobre isso, Helena? — Ele perguntou, com um tom que entregava uma lev

Inês estava com o coração apertado de nervosismo. Ela sabia que segredos não duram para sempre e que esse momento chegaria mais cedo ou mais tarde, mas ainda assim, não estava preparada para enfrentá-lo. Quando ela abriu a porta, Michele estava parada ali, com o rosto sombrio e carregado de raiva. — Mãe... — Inês mal conseguiu chamar por ela, pois antes que pudesse terminar a frase, Michele lhe deu um tapa no rosto, forte e estrondoso. O som ecoou pelo corredor. Michele estava tão furiosa que não conseguiu controlar a força. O rosto de Inês ficou imediatamente vermelho, e a dor foi quase instantânea. Mateus, vendo isso, sentiu o coração apertar. Ele foi imediatamente até ela e segurou seu rosto com delicadeza. — Inês, você está bem? — Perguntou ele, preocupado. Inês cobriu o lado do rosto que ardia com a mão, mas não conseguiu segurar as lágrimas, que começaram a escorrer sem controle. Michele apenas os observava com frieza, como se sua raiva não tivesse diminuído nem