Semua Bab Após a volta da ex-namorada, a herdeira parou de fingir: Bab 491 - Bab 500

No dia seguinte, Raquel marcou um café da tarde com Helena em um hotel cinco estrelas. Quando Helena chegou, Raquel e Daise estavam conversando animadamente. Assim que viu Helena, Raquel se levantou com um sorriso no rosto. — Helena, você chegou! Helena respondeu com um leve “hum” e lançou um olhar para Daise, que estava sentada ao lado de Raquel. Daise apertou os lábios antes de se levantar e estendeu a mão para cumprimentar Helena. — Helena, é um prazer conhecê-la oficialmente. Eu sou Daise Coutinho, de Cidade E. Sobre o que aconteceu no cruzeiro, eu fui totalmente errada. Quero pedir desculpas. Me desculpe, de verdade. A atitude de Daise era sincera, sem nenhuma arrogância. Helena ergueu os olhos para ela e perguntou: — Você é a segunda filha da família Coutinho, de Cidade E? A família Coutinho era uma das mais influentes da região. Era uma dinastia de peso, com um filho e uma filha. O filho mais velho, Yuri, era o atual presidente do Grupo Coutinho. Recentemente,

Daise comentou: — Depois que a Verônica publicou a declaração de desculpas, os seguidores dela despencaram. Ela tinha oitocentos mil, agora sobraram pouco mais de cento e poucos mil, e aposto que boa parte disso é de contas falsas compradas. Ela fez uma pausa antes de continuar: — Depois disso, surgiram várias pessoas expondo a verdade sobre ela. Disseram que a imagem de garota rica e bem-educada que ela vendia era toda falsa. Na verdade, ela não é nenhuma “patricinha que estudou no exterior”, mas sim uma oportunista que vive às custas de homens ricos, além de ser conhecida por se aproveitar de sua influência para humilhar os outros. Também falaram que ela fez várias cirurgias plásticas para criar a aparência que tem hoje. Não sei se foi o Gabriel que mandou comprar os trending topics, mas o nome dela ficou nos assuntos mais comentados por três dias seguidos. Daise deu um gole no café vermelho que tinha na frente e disse, com uma expressão de satisfação: — Hoje de manhã, vi q

Leonidas havia finalmente dado sua bênção, e Helena e Gabriel agora podiam estar juntos sem nenhuma restrição. Na tarde de sexta-feira, Gabriel e Helena saíram para almoçar. Eles escolheram um restaurante de comida tailandesa próximo ao escritório de advocacia, uma recomendação de Larissa, que havia elogiado bastante o lugar. Helena mencionou a Gabriel que gostaria de experimentar, e ele concordou. O restaurante era muito bem decorado, com um ambiente moderno e sofisticado, localizado em uma área movimentada da cidade. Por ser sexta-feira, o local estava lotado. Assim que entraram, um garçom se aproximou com um sorriso profissional. — Bem-vindos! São dois? Helena assentiu. — Sim. O garçom fez um gesto educado com a mão. — Por favor, me acompanhem. Enquanto os seguia, Helena perguntou: — Vocês têm alguma sala privativa? — Sinto muito, senhora. Não temos salas privativas. — Tudo bem. O garçom os levou até uma mesa próxima à janela. — Que tal esta mesa? — Per

— Pelo jeito da sua reação, você não conseguiu conquistar a Helena. — Arthur comentou com um sorriso provocador. Percival, sem mudar a expressão, jogou mais uma carta e respondeu com outra pergunta: — E você? Quando vai fazer as pazes com a Jaqueline? Assim que ouviu isso, o sorriso desapareceu instantaneamente do rosto de Arthur. — Você tinha que tocar nesse assunto, né? — Arthur reclamou, desanimado. Percival manteve um sorriso impecável. — Aprendi com você. Jaqueline era uma ex-estagiária de Arthur e também sua ex-namorada. Eles haviam namorado por pouco mais de seis meses. Depois que Jaqueline conseguiu sua licença de advogada, ela foi trabalhar em outro escritório. Com agendas tão corridas, os dois raramente conseguiam se encontrar ou passar tempo juntos, e, aos poucos, o relacionamento esfriou. O término foi iniciativa de Jaqueline, e Arthur era o lado que ainda não tinha superado. Nos últimos meses, ele vinha tentando reconquistar Jaqueline, mas todos os seus

Alguns dias depois, ocorreu a audiência de outro caso envolvendo o Grupo Costa. Gabriel havia viajado logo cedo para Cidade E, onde participaria de um importante fórum internacional de comércio. Ele só poderia voltar para Cidade J no dia seguinte, à tarde, e, por isso, não pôde acompanhar Helena no tribunal. Helena, com sua habilidade profissional impecável e uma preparação minuciosa, saiu do tribunal confiante e com um semblante radiante. Ela olhou as horas no celular. Eram 11h30 da manhã. Gabriel, provavelmente, estava ocupado naquele momento. Apesar da vontade de ouvir sua voz e ligar para ele, Helena se conteve. Ela não queria atrapalhar o trabalho de Gabriel. Naquele dia, Helena optou por sair dirigindo o Porsche Panamera, o carro mais discreto (e, tecnicamente, o mais “barato”) da garagem. Ainda era um carro de luxo, mas pelo menos não chamava tanta atenção. Chloe estava no volante, como de costume. Ao se aproximarem do prédio do escritório, pegaram um trecho da aveni