Olavo chutou com força a mesa de centro à sua frente. O vidro se estilhaçou, espalhando por toda parte, fazendo um barulho estridente.Do outro lado da linha, a voz de Marcos soava exausta e impotente:— Sr. Olavo, já mobilizamos todas as forças, reviramos a cidade inteira, mas ainda não há nenhum sinal da Sra. Tereza...Olavo rugiu, a voz rouca e ameaçadora:— Inúteis! Todos inúteis! Se não encontrarem a Tereza, não apareçam mais na minha frente!Desligou o telefone com violência e atirou o celular no sofá, que bateu com um som seco.Almir estava ao lado, fingindo preocupação e enxugando suor da testa, enquanto por dentro se divertia com a situação.Disse com falsa sinceridade, aproveitando para plantar ainda mais tensão:— Minha irmã vai ficar bem, não se preocupe.Olavo se virou bruscamente, fixando lhe lançando um olhar cortante.Almir então afirmou com convicção, dando mais combustível à fúria dele:— Pense bem, cunhado... além de Isadora, quem mais odiaria tanto a Tereza? E aquel
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