— Não, sou eu que não durmo direito sem você. — Vicente segurou com delicadeza a nuca de Margarida, o desejo se intensificando em seu olhar. — Marga, lembra do que falei outro dia? Hoje pode ser?Quando Margarida havia bebido e ficado atrevida, explorando-o sem pudor, Vicente havia dito que da próxima vez, com ela sóbria, não seria tão cavalheiro.Agora Margarida não estava mais naqueles dias e estava completamente lúcida. Não seria o momento perfeito para Vicente cumprir sua palavra?A timidez de Margarida explodiu como fogo de artifício. Não foi apenas o rosto, mas todo seu ser que se incendiou.— Você... então é por isso que tem chegado cedo em casa esses dias? — Margarida gaguejou, convicta de ter desvendado a verdade.Vicente não negou, sendo transparente:— Em parte, sim, mas volto cedo, principalmente para te ver mais cedo. — Vicente inspirou profundamente, domando o incêndio interior. — Mas relaxa, Marga, se ainda não está totalmente preparada, deixamos para próxima vez.Depois
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