Ele caiu de joelhos na minha frente, chorando:— Selene, é você mesmo?Dei um passo para trás. Não queria que ele me tocasse, ele não merecia.Seus olhos brilhavam de euforia.— Suas pernas... você voltou a andar? Eu sabia! Sabia que havia um motivo pra você ter sumido! Você saiu pra se tratar, não foi? Queria me fazer uma surpresa, não é?Tentou se aproximar, braços abertos, querendo me abraçar. Mas os policiais o impediram.— Sr. Alexandre, o senhor precisa nos acompanhar.Alexandre se debateu, recusando-se a entrar no carro da polícia.— Eu não vou! Quero ir pra casa com a minha esposa!Foi então que falei:— Alexandre, entre nós dois não existe mais nada. Mas em breve, existirá.Ele me olhou, esperançoso.— Você vai me perdoar?Sorri com frieza.— Uma relação entre autora da denúncia e réu. Alexandre, estou te processando.A expressão dele desabou. Cabeça baixa, sem mais palavras, foi algemado e levado pelos policiais.No tribunal, as provas eram claras e irrefutáveis. Alexandre fo
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