Semua Bab Sim! Me Casei Com Irmão Do Ex: Bab 281 - Bab 290

Simão, na verdade, nem sabia o nome dela.Assim que falou aquilo, Vítor e Bianca ficaram em silêncio.Depois do divórcio, Henrique continuava como antes, mas com algumas pequenas mudanças, por exemplo, estava mais frio que antes.Pouca gente sabia do seu casamento e menos ainda da separação, então era impensável que isso tivesse causado algum grande impacto nele.Percebendo que o clima ficou estranho, Simão perguntou:— O que houve?— Me divorciei. — ...Falei demais.— Não foi nada. — Disse Henrique, sem dar importância.Bianca observou atentamente e percebeu que ele realmente não se importava, o que a deixou tranquila.Mesmo assim, ele não estava usando a aliança de casal que tinha com ela.Mas isso não era um problema.Não demoraria muito para tudo voltar aos eixos.Agora que Luana não estava mais no caminho, ela e Henrique poderiam avançar rapidamente.Bianca já tinha pensado bem sobre isso, tirando Dante, Henrique era o homem de maior status que ela conhecia.Vítor e Simão eram he

Luana também não esperava que ele reagisse tão rápido e, quando seus olhos se encontraram, ela ficou ligeiramente surpresa.O olhar que Henrique lhe lançou, de longe, era frio e profundo. Num instante, desviou para o interior do carro, e sua expressão ficou ainda mais gelada.Dante percebeu a pausa no movimento de Luana e seguiu sua linha de visão, encontrando o olhar gélido e impiedoso de Henrique.Suas sobrancelhas se franziram levemente, e o olhar também se endureceu.Antes, Dante ainda se continha, porque Luana e Henrique não tinham se divorciado.Agora, sem qualquer vínculo entre eles, ele não via motivo para dar importância a Henrique.O embate silencioso e o motivo por trás dele eram compreendidos apenas por aqueles dois.Henrique manteve os lábios cerrados, mas logo seu olhar foi bloqueado por Luana, que entrou no carro, posicionando-se exatamente no meio da linha de visão dos dois homens.Foram apenas um ou dois segundos, e ela nem chegou a perceber quão intensa era a tensão e

Henrique pisou fundo no acelerador, avançando rapidamente atrás de Luana.Ele conhecia aquele carro velho dela, por ser um utilitário, era fácil de identificar. Por isso, no começo, não perdeu o rastro.Mas, naquele horário, o trânsito estava carregado. Henrique já tinha ultrapassado vários veículos, até que, ao dobrar uma esquina e entrar na via principal, encontrou um fluxo intenso e foi obrigado a parar.Só nesse momento percebeu o quanto estava aflito.Antes de vê-la, estava como sempre, trabalhando normalmente e encontrando amigos.Mas, ao sair do elevador, avistou uma silhueta vaga, porém familiar, e, num instante, teve certeza de que era Luana.A partir daí, perdeu completamente o controle.Na cabeça, surgiram imagens dela no cartório de registro civil, fria no momento do divórcio; dela contratando um modelo masculino; dela ao telefone, provocando-o sem parar.Henrique achava que reagiria como antes, sem se importar.Mas, ao vê-la, desmoronou de novo.Não fazia ideia do que esta

Luana logo franziu a testa.— Você está me seguindo?O frio e a repulsa no olhar dela voltaram a atingir Henrique como uma lâmina.Antes, quando ele aparecia de surpresa, isso era motivo de alegria para ela. Sempre via brilho nos olhos de Luana.A cada reunião de família, ela se animava, porque ele aceitava fazer papel de marido exemplar, davam as mãos, trocavam gestos simples em público.Mesmo essas encenações já eram suficientes para deixá-la feliz por muito tempo.Agora, ele tinha vindo especificamente por ela e, no olhar dela, não havia sequer um traço de afeto ou apego.Henrique não sabia lidar com aquilo.Era como se uma agulha tivesse perfurado seu coração, a dor percorrendo os nervos o fez recuperar um pouco a calma.— Preciso falar com você sobre uma coisa.— O quê?— Daqui a um mês é aniversário do avô. Ele pediu que eu levasse você junto.— Nós já estamos divorciados. Por que ele ainda quer que eu vá?Henrique não explicou nada:— E daí que nos divorciamos? No aniversário de

Apesar de ter vivido ali por três anos, Luana nunca sentira calor algum naquela mansão.Voltar para lá lhe causava repulsa e, como agora, um incômodo surdo.Não era por não ter superado o relacionamento, mas sim pela carga emocional do passado, uma reação quase de estresse pós-traumático.Henrique segurou-lhe o queixo e, à força, fez com que ela voltasse o olhar para ele.Luana não teve escolha a não ser encará-lo.Ele examinou sua expressão.— Você odeia tanto assim este lugar?— Sim.Os dedos em seu queixo apertaram mais. Henrique riu, frio:— Mas antes não era assim. Você não vivia esperando que eu voltasse logo para casa?— Se eu ainda fosse como antes, não teria me divorciado de você.O olhar dele se escureceu. Encostou o rosto por dois segundos e, então, soltou o queixo dela, os olhos tomados por uma raiva nítida.Estava prestes a explodir quando Dona Rosa surgiu correndo.Inicialmente, ela tinha saído para receber Henrique, mas, ao notar quem estava no banco do passageiro, preci