Luana piscou, surpresa.Há pouco, lamentava não ter tido a chance de encenar aquilo na frente de Henrique, mas ele tinha visto escondido.Então, o motivo de tê-la seguido, de ter tomado sua xícara, ficava claro, Henrique estava incomodado, com ciúmes.Claro que toda aquela reação tinha origem em Dante, não nela.Luana nunca tinha ficado tão grata por trabalhar no Grupo S, porque só assim pôde conhecer Dante, caso contrário, cada vez que Henrique resolvesse provocá-la, ela não teria força para revidar.Agora, só de pensar que Henrique perdera o controle por ela ter beijado o homem que ele mais detestava, sentia um gosto de vitória.O olhar frio e cortante dele finalmente a agradava, ela sorriu, desdenhosa:— Isso não é nada. Quando eu me deitar na cama dele, aí sim você pode vir fazer escândalo.No passado, quando ela dizia coisas assim, ele tratava como força de expressão, nunca levava a sério.Agora, talvez ela realmente fosse capaz de fazê-lo.Só de imaginar essa possibilidade, Henri
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