Lahat ng Kabanata ng Sim! Me Casei Com Irmão Do Ex: Kabanata 301 - Kabanata 310

O ciúme era um sentimento que Dante só tinha sentido por um breve momento na infância. Depois disso, nunca mais invejou o fato de Henrique ter uma família completa.Mas, agora, às vésperas de fazer trinta anos, aquilo voltou com força, derrubando a calmaria que ele tinha mantido por tantos anos. Era a primeira vez, em muito tempo, que sua vida tranquila parecia tomada por ondas gigantes.Desde pequeno, Dante engolia muitas coisas que não entendia.Por que ele não tinha pais, nem família, enquanto os outros tinham?Por que, na primeira vez que seu irmão mais novo o viu, o recebeu com ódio? Por que jogou no chão o presente que ele tinha levado dias pra fazer à mão, chamando-o de bastardo e dizendo que ele não tinha direito de ser seu irmão?Mais tarde, ele entendeu.Mas, na época, era só um garoto, e crianças têm muitas perguntas. Não sabia a quem perguntar, então só suportava.Aos poucos, acostumou-se a carregar tudo calado, e isso acabou virando parte de quem ele era. Com o tempo, perd

Na cabeça de Dante, muita gente podia gostar dele… mas a que ele queria, não gostava dele.— Mas eu não gosto.— …É, deu pra perceber. O senhor sempre foi assim. — Luana sentiu um leve calor no rosto. O jeito frio de Dante era notório, e ela, por um instante, tinha sido ingênua ao pensar que ele realmente pudesse gostar dela para pedir que fosse sua namorada.Não tinha nada disso!— Eu nunca namorei, sempre estive solteiro. As pessoas ao meu redor acham que eu gosto de homens. A verdade é que minha orientação é normal, só nunca encontrei alguém que me interessasse… Henrique já passou por um casamento, e acho que minha mãe vai me cobrar ainda mais.Luana ficou calada, mas a sensação era como se estivesse assistindo a fofoca e, de repente, virasse parte dela.Vinte e oito anos… e ele nunca tinha namorado ninguém.Um homem tão íntegro assim, nos dias de hoje, era quase impossível de encontrar.— Daqui a um mês é a festa de aniversário do vovô. Minha mãe vai vir a Cidade H para cumprimentá

Depois de fazer a promessa, o coração de Luana acelerou um compasso. Por alguns segundos, ela ficou perdida, como se tivesse, do nada, se amarrado a Dante por dois anos, sem chance de se desvincular. Era só uma promessa verbal, mas parecia mais sólido que um casamento no papel.Pelo menos era assim que Luana sentia.Será que Dante também sentia o mesmo?Não resistiu e olhou para o homem ao lado. Dante estava recostado no banco do motorista, postura relaxada.Luana reparou de novo na camisa fina que ele vestia, no cabelo um pouco bagunçado, o mesmo visual que já tinha antes de brigar com Henrique, mas nada que diminuísse o charme nem a presença de um CEO.Dentro daquele carro apertado, ela não se conteve e ficou encarando. Dante logo virou o rosto e a pegou no flagra.Ser pega espiando era constrangedor.Em outras circunstâncias, como chefe e secretária, ela não teria tanta reação. Mas agora, fingindo serem namorados, a atmosfera ganhava um peso diferente.Antes, quando ele a olhava, el

— Acho que só assim a história faria sentido. — Luana devolveu a pergunta.Ela estava de bom humor. Não era todo dia que conseguia deixar Dante sem resposta. Ele, com todas as suas qualidades e um batalhão de pretendentes, ter chegado aos 28 anos solteiro só podia significar que era exigente e orgulhoso demais para se interessar por qualquer pessoa. Um homem que nunca amou ninguém, agora teria que inventar, do nada, um motivo plausível para gostar dela. Nada fácil.— Sr. Dante, pense com calma. Eu tenho mil razões para dizer que topei ficar com você, além de tirar proveito, tem o fato de você ser bonito. Só isso já convenceria muita gente. Sem falar no seu poder, na sua influência… Tem muito o que ganhar de você. Mas você… você não precisa de nada. Então, se está comigo, só pode ser porque gosta de mim. Precisa de um bom motivo.— Está se divertindo com isso? — Ele a atravessou com o olhar.— … Eu só acho que o motivo tem que ser realista. Não basta convencer os outros, tem que conve

Não demorou para que Luana afastasse o objeto, deixando-o num canto distante antes de começar a se arrumar. Depois de se lavar, deu alguns passos para fora, mas parou no meio do caminho. Dois segundos depois, voltou, abriu o armário e guardou o quebra-cabeça lá dentro.Se não visse, não ficaria pensando nisso.Ela tinha plena consciência de que Dante era um homem extremamente atraente. Mesmo sem fazer pose ou forçar charme, tudo nele chamava atenção. E, somando a isso as palavras dúbias que dizia enquanto fingiam ser namorados, era fácil deixar a imaginação correr.Ainda bem que Luana já tinha passado por uma relação assim. O encanto pela aparência e pelo jeito de falar já não significava tanto para ela.Se fosse para se apaixonar de verdade, seria tão difícil quanto era para Dante.Luana se tranquilizou. Era simples, uso mútuo, ninguém devia nada a ninguém.Daqui pra frente, se agarraria com calma à perna de Dante.Claro que, mesmo com ele dando cobertura, ainda preferia que Henrique