— Valentina, não chora, não chora… Valentina abraçou a mãe com força, enquanto acariciava suavemente suas costas. — Mãe, eu não vou chorar mais. Nós duas não vamos chorar mais. — Não chora, não chora… — Camila repetia, abraçando Valentina com um gesto desajeitado, como se estivesse tentando acalmar uma criança. Com as mãos trêmulas, ela dava leves tapinhas no ombro da filha. — Valentina, não chora, Valentina, não chora… Camila só conseguia dizer algumas palavras, mas, para Valentina, aquilo já era uma enorme vitória. …Naquele ambiente familiar, Camila parecia muito mais confortável. No entanto, segundo Bastian, recuperar completamente a lucidez seria algo bastante difícil. Atualmente, Camila só reconhecia Valentina. Nos momentos em que não estava em crise, ela se preocupava constantemente com a filha, como se Valentina fosse sua única referência no mundo. Além disso, o tempo em que Camila conseguia permanecer lúcida era muito curto. Geralmente, ela ficava acordada e co
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