Noah franziu as sobrancelhas. Quando disse “não quero”, seu olhar era incrivelmente firme, como se nada pudesse fazê-lo mudar de ideia. Lucas fixou os olhos no pequeno rosto do menino por alguns segundos, analisando-o em silêncio. Depois, desviou o olhar e voltou a comer, impassível. Rivaldo lançou um olhar rápido para Lucas, mas, ao ver sua expressão tranquila, decidiu não se importar mais. — O que é repulsa natural? — Marina perguntou enquanto engolia uma garfada de ovos mexidos, curiosa. — É algo simples. — Marcos explicou. — Para nós, purê de batatas tem um sabor bom, mas para o Noah, pode ter um gosto completamente diferente. — Hã? — Marina piscou para Marcos, intrigada. — E que gosto teria para ele? Marcos parou para pensar, fingindo estar muito sério. — Pode ser que tenha gosto de algo azedo, amargo… Ou quem sabe de escova de banheiro? Talvez de esgoto? Lucas, que comia com elegância, ficou sem palavras. Noah apontou para o purê de batatas e disse apenas: — F
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