Semua Bab Paixão Proibida: O Professor e a Esposa Delicada: Bab 271 - Bab 280

O início de tudo foi uma postagem repentina no fórum da escola: alguém publicou uma foto tirada no laboratório, onde Catarina e Eduardo apareciam. Na imagem, Eduardo pressionava Catarina contra a bancada do laboratório. Embora ambos estivessem vestidos, a postura dos dois já bastava para que as pessoas fizessem insinuações.[Meu Deus, que choque.][Agora é moda professor brincar com aluna assim?][Quem é essa garota? Nunca vi. Nem é bonita... Esses óculos estão super ultrapassados.][Será que é mais um caso de mulher casada usando de artifícios?][O professor Eduardo é bem mais velho que o professor Alexandre, essa aluna realmente não tem critério nenhum.][Eu conheço essa garota, ela é uma das intercambistas. Sempre foi reservada, mal responde quando alguém fala com ela.][Mas essa aluna não tem ótimas notas? Se não tivesse, aí sim eu começaria a imaginar outras coisas...][Só digo uma coisa: havia alunas melhores que ela, no final escolheram justamente essa como intercambista.][Noss

Um estrondo alto ecoou, e as palavras de Eduardo cessaram subitamente. Ele arregalou os olhos, incrédulo, e levou a mão à cabeça. Ela estava coberta de sangue, e seu corpo cambaleou duas vezes antes de cair no chão.Encostada na parede, Catarina segurava o cinzeiro com força. Sua respiração arfante fazia o tórax subir e descer violentamente. Os olhos, avermelhados, transbordavam ódio, como se aquele sentimento a consumisse por completo.O corpo de Eduardo se contorceu no chão. Ele ainda estava consciente e observou Catarina se aproximar, passo a passo, com o rosto tomado pelo pavor.Catarina se agachou diante dele. Sem hesitar, ergueu o cinzeiro e o desceu com violência.— Te disse para calar a boca... Te disse para calar a boca!O sangue jorrou. O rosto de Eduardo ficou coberto por uma camada espessa de sangue, turvando também a visão de Catarina.Ela se lembrou do que Alexandre disse uma vez:— Eles fizeram coisas horríveis com você, é claro que deviam pedir desculpas.Lágrimas turva

Alexandre, ao vê-la em silêncio com lágrimas escorrendo, apertou de leve a orelha dela com a mão que repousava em seu ombro.— Nossa filha é mais forte do que a gente imagina. Ela superou o limiar entre a vida e a morte ao nascer. Com certeza vai ser uma pessoa extraordinária no futuro.Eram palavras de consolo, mas Raíssa falou com seriedade:— Eu só espero que ela fique bem e em segurança.— Vai ficar, pode ter certeza. — Respondeu Alexandre, beijando a testa dela.O toque dele trouxe uma sensação de calma ao coração inquieto de Raíssa. Desde que ela despertou, ele estava cuidando de suas emoções, a consolando. Ele era como um navio estável em meio ao mar da solidão, oferecendo a ela sustentação e amparo.Por um momento, ela até se esqueceu de que ele era o pai da criança, e durante o tempo em que ficou inconsciente, ele assumiu toda a responsabilidade.Raíssa ergueu o olhar para o queixo dele, e seu estado não parecia melhor do que quando a avó dele morreu.— O que foi? — Alexandre

Ela também foi visitar Catarina. A unidade de terapia intensiva seguia horários rigorosos para visitas. Vestindo roupas de proteção, ela entrou. A cabeça de Catarina estava envolta em ataduras. Mesmo coberta por um cobertor, era evidente que seu corpo estava cheio de ferimentos.Catarina não apenas sofreu com múltiplas fraturas, como também apresentava um quadro de sangramento cerebral, motivo pelo qual permanecia em coma. Felizmente, o sangramento era leve e estava sendo gradualmente absorvido nos últimos dias.— Catarina... — Chamou Raíssa em voz baixa, tentando tocar a ponta dos dedos engessados da amiga, mas recuou no último instante. — Todos estão se esforçando muito por você. Você também precisa lutar, resistir a essa fase. Quando tudo isso passar, será como um renascimento.O som constante dos aparelhos preenchia o ambiente da UTI. Quando terminou de falar, Raíssa notou que a ponta dos dedos exposta de Catarina se moveu levemente.Raíssa viu e, com os olhos cheios de lágrimas, s

Ao vê-la sorrir, a expressão de Alexandre também se suavizou.— Me dá mais alguns beijos? Parece que faz tanto tempo que não te beijo.O tom de Alexandre estava cheio de ternura, quase suplicante. O rosto de Raíssa ficou imediatamente quente.Ele já tinha a beijado tantas vezes, e mesmo assim dizia que fazia tempo que não a beijava. Ela resolveu usar uma desculpa:— A porta está aberta, tem gente por aí.— Assim eles não conseguem ver nada.Alexandre deitou Raíssa no sofá. O encosto estava na altura exata para esconder seus corpos.Raíssa ficou deitada no sofá enquanto Alexandre se ajoelhou ao lado dela, se inclinando para beijá-la.Foi um beijo cheio de afeto e saudade, envolto em ternura. Línguas e lábios se entrelaçavam com intensidade, e os corpos, fortemente abraçados, pareciam querer se fundir um no outro.Raíssa sentia o coração envolto por uma sensação acolhedora, quente... Mas, ao fundo, existia uma leve ausência, como se algo ainda faltasse.Naquele momento, passos se aproxim