All Chapters of Paixão Proibida: O Professor e a Esposa Delicada: Chapter 281 - Chapter 290

Aquela foi, sem dúvida, a descrição mais bonita que Raíssa já tinha ouvido. Seus olhos se encheram de lágrimas, mas ela não conseguiu conter o riso.À noite, Alexandre abraçava Raíssa enquanto dormiam. A luz suave do abajur ao lado da cama espalhava um brilho tênue. Alexandre ainda não tinha dormido, mantinha os olhos abertos, olhando para Raíssa à sua frente.Desde que deu à luz, ela vinha se preocupando excessivamente e, nos últimos dias, perdeu bastante peso. A linha do maxilar ficou mais definida, o nariz permanecia delicado e erguido, e os cílios longos projetavam sombras sobre a pele.Raíssa se virou de lado e, ao abrir os olhos, se deparou inesperadamente com o olhar de Alexandre.Ele a fitava em silêncio. Em seu olhar, escuro como tinta preta, havia uma profundidade impossível de decifrar, tornando indecifráveis suas emoções.— O que foi? — Perguntou Raíssa, sentindo o peito apertar levemente.— Raíssa. — Disse ele com voz rouca. — Eu te amo muito. Você sabe disso, não sabe?Ra

Cinco anos depois...Um avião pousou. Na saída do desembarque, muitas pessoas olhavam ansiosas, esperando por familiares e amigos.Uma silhueta surgiu na porta de saída. Cinco anos se passaram, e seus traços já não carregavam mais aquela juventude imatura. Seus olhos negros brilhavam com autoconfiança. O cabelo, antes longo, estava cortado na altura dos ombros. Seu corpo era esguio, o rosto claro como porcelana, e os olhos límpidos como águas outonais. Era uma mulher de beleza impressionante, e seus passos revelavam tranquilidade e elegância.Com uma mão, puxava sua mala de rodinhas, com a outra, segurava o celular junto ao ouvido. Uma voz clara ecoava do aparelho:— Raíssa, você realmente voltou para o país sem avisar seu marido e sua filha?Raíssa curvou os lábios num leve sorriso.— Sim, voltei antes do previsto.A conclusão oficial do curso aconteceria dali a duas semanas, mas ela estava tão ansiosa que nem participou da cerimônia de formatura. Assim que resolveu os trâmites, embar

Alexandre já estava de cabeça cheia:— Esta colônia de férias serve para exercitar as crianças, cultivar coragem e ampliar os horizontes. A Kayra já tem cinco anos.— Ela tem cinco anos, não cinquenta! — Paulo respondeu, irritado. — Alexandre, você é muito cruel. A Kayra é tão coitadinha... O próprio pai não se importa com ela. No fim das contas, sou eu quem mais a ama. Não dá! Vou pedir licença no hospital e ir até Campo Verde para ver ela.— Minha mãe já foi.— O quê? — Paulo ficou paralisado.— Minha mãe, assim como você, também ficou preocupada. Por isso, ela se inscreveu como voluntária e foi junto.Paulo suspirou:— No fim das contas, é a avó dela quem realmente se importa.— Os professores estão presentes, não há grandes perigos. É normal que crianças pequenas caiam ou se machuquem um pouco. E a Kayra não é uma menina sem autonomia. Ela está muito empolgada com essa atividade.— Tudo culpa sua, que vive instigando essa ideia de independência nela. Já não bastava ter deixado sua

O acidente aconteceu bem diante dos olhos dele, e ele foi o primeiro a ligar para a emergência. Após acionar os serviços de socorro, ele rapidamente desceu do carro para verificar a situação e, quando os socorristas chegaram, continuou ajudando no atendimento aos feridos.Um grito de "enfermeira" chamou sua atenção. Seu coração deu um salto, e ele seguiu a voz. Imediatamente, uma silhueta delicada surgiu diante de seus olhos.Ela estava ajoelhada no chão, com uma expressão séria no rosto. Ela prendia o cabelo de forma displicente atrás da orelha, mas uma mecha solta escapava do elástico, caindo suavemente ao lado do rosto.Ela estava totalmente concentrada no que fazia. Rapidamente calçou luvas estéreis, posicionou os dedos sobre a área esterilizada do tórax e, enquanto a respiração do ferido se tornava cada vez mais ofegante, introduziu com precisão a seringa no peito dele. Retirou o êmbolo e só parou quando bolhas de ar começaram a sair da seringa preenchida com soro fisiológico.Dur

— Professor Alexandre.Ao término da reunião, Alexandre recolheu seu caderno e se levantou. Alguém ao seu lado o chamou.A principal pauta daquela reunião foi abordar as exigências do Departamento de Educação para o próximo semestre. Estiveram presentes professores e membros da administração de diversas universidades. Aquele tipo de reunião ocorria pelo menos duas ou três vezes por semestre e, com o tempo, os participantes acabavam se familiarizando uns com os outros.Ainda mais no caso de Alexandre, cuja reputação era amplamente conhecida, a maioria dos docentes de outras instituições já tinha ouvido falar dele.— Ouvi dizer que você sofreu um acidente de carro a caminho daqui, está tudo bem? — Perguntou o professor com preocupação.Alexandre balançou a cabeça.— Estou bem. Obrigado pela preocupação, professor Joaquim.— Que bom. Durante a reunião, reparei que você parecia distraído. Pensei que estivesse passando mal. — O professor Joaquim sorriu e disse. — Já faz um tempo que não nos