No horário do almoço, Júlia se aproximou de mim, mantendo aquele sorriso forçado no rosto, mas a voz dela saiu carregada de veneno.— Vadia, vou te dar um último aviso: fica longe do Ícaro. Se não sumir, vou dar um jeito de acabar com essa sua cara.Eu enchi um copo de água e entreguei pra ela, sorrindo:— Júlia, parece que você tá de cabeça quente. Toma uma água, vê se acalma.No mesmo instante, Ícaro olhou na nossa direção. Júlia, dissimulada, pegou o copo e agradeceu alto de propósito, pra ele ouvir. Eu entrei no jogo, sorri e acenei pra ele, como se nada estivesse acontecendo.Júlia virou de lado, mas não perdeu o deboche:— Vadia, você é boa de cena, hein? Subestimei você.Dei um sorriso de leve:— Perto de você, ainda tenho muito o que aprender.O olhar dela esfriou instantaneamente:— Então, pelo visto, você não vai desistir? Acha mesmo que ele gosta de você, sua ordinária?Aproveitei para fazer cara de coitada:— Quem não quer me largar é ele. E aí, o que eu faço? Acho que ele
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