All Chapters of Quebrando o Noivado! Isabela Derruba o Império do CEO: Chapter 21 - Chapter 30

Por alguma razão, Cláudio sentiu que o olhar de Isabela não carregava mais nenhum traço de carinho. Era como se ela encarasse um inimigo.Quando ele tentou decifrar melhor aquela expressão, Isabela já tinha voltado ao semblante impassível de sempre.Ela lançou um olhar breve para Tatiane.— Pode chamar a Bruna, tanto faz. Mas já que estamos aqui, vou deixar tudo claro.Tatiane levantou os olhos para ela.— A Renata foi alguém que eu trouxe comigo desde que entrei na empresa, sempre foi minha secretária mais competente. Todos esses anos no setor de joias, contei com a ajuda dela. Não é qualquer um que pode humilhar, bater ou debochar dela em público.Cada frase de Isabela era uma acusação direta a Tatiane.Tatiane virou-se e a encarou, irritada:— Mesmo assim, você está dizendo que ela é mais importante do que eu? Na frente de tanta gente, você me expôs, exigiu que eu pedisse desculpas pra ela. Você pensou no meu lado?— Foi você quem começou com as provocações, e ainda perdeu a cabeça

Isabela a encarou por dois segundos e soltou uma risadinha irônica:— Ontem à noite, ele saiu do bar completamente bêbado, me ligou de madrugada e ficou te chamando pelo nome. Tá na cara que o Cláudio ainda gosta de você, não consegue te esquecer. Deve estar se achando, né, Bruna?Bruna estava tão satisfeita por dentro que quase não conseguiu segurar o sorriso.Por mais que o coração dela pulasse de alegria, ela fez questão de manter no rosto uma expressão de constrangimento e susto, balançando a cabeça:— Não... Eu não sabia de nada disso, de verdade. O Cláudio já está até falando em casamento com você, como é que...— Não precisa se explicar! — Isabela a cortou fria, interrompendo sem piedade. — Só quero deixar claro: daqui a duas semanas, quando meu pai estiver melhor, vamos começar a organizar o casamento. Não importa se ele ainda pensa em você ou não, a esposa do presidente do Grupo Dantas vai ser eu, só eu.Isabela largou a xícara de café ainda cheia sobre a mesa, levantou-se:—

Cláudio estava tomado por uma irritação difícil de conter.— Não quer fechar? Tudo bem, Bruna. Esse é o valor final, não vou aumentar nem um centavo.Bruna girou nos calcanhares, incrédula, e olhou para ele:— Cláudio, você…Isabela aproveitou o momento e se levantou:— Bruna, aceita pelo valor proposto. Considerando sua relação antiga com nosso chefe, posso pedir para a Tatiane fazer a gravação do seu vídeo.Cláudio apertou o maxilar, sentindo uma pontada incômoda no peito ao ouvir aquilo.Bruna não conseguiu entender:— Chamar a Tatiane? E eu ganho o quê com isso?— Você vai ter uma entrevista exclusiva com ela, explorando o conceito e a inspiração da coleção limitada. Quando as peças forem um sucesso, todo mundo vai correr pro seu vídeo exclusivo, aumentando engajamento e seguidores.Isabela analisou a situação de maneira puramente comercial, não demonstrando hostilidade. Ela entregou a Bruna exatamente o que precisava: uma saída honrosa.Bruna, sem argumentos para recusar, finalmen

Assim que Isabela enviou a mensagem, todo o grupo respondeu com entusiasmo.O olhar de Isabela se apagou um pouco, refletindo certa inquietação. Nesse instante, a campainha tocou.Ela largou o celular e foi até a porta. Quando abriu, viu Cláudio entrando com várias sacolas de comida de restaurante. Ele olhou pra ela e abriu um sorriso leve:— Só pedi seus pratos favoritos.Isabela deu passagem com um gesto, sem calor nem frieza.Cláudio hesitou antes de colocar as sacolas sobre a mesa. Ele percebeu as mensagens abertas no celular dela e soltou uma risada curta.— Você faz de tudo pela Tatiane, né? Se entrega de verdade. Não teme que ela esqueça tudo isso um dia?Isabela estava pegando os pratos, mas respondeu com calma, sem olhar para ele:— Não tenho nada a temer, Cláudio. O importante é fazer o que é certo. Eu acredito em justiça – quem me faz mal, uma hora paga. Quem me trai, vai acabar sozinho, sem nada.O sorriso de Cláudio vacilou. Ele forçou uma tosse para mudar de assunto:— Is

Isabela encostou o ouvido no celular, ouvindo a voz grave de Marcílio do outro lado, e sentiu uma estranha sensação de tranquilidade.Ela não resistiu e perguntou:— O fim de semana é seu tempo de folga. Vai mesmo gastar isso conversando sobre o caso comigo?Marcílio respondeu de pronto:— Bem lembrado. Se você quer ocupar meu tempo livre, vai ter que pagar à parte. Trezentos por hora, é só transferir pra minha conta.— Você só pensa em dinheiro, né... — Isabela ainda tentou reclamar, mas ele já havia desligado.Ela apertou o celular, sentindo inexplicavelmente o humor melhorar. A dor na nuca sumiu como mágica.Isabela respirou fundo, se recompôs e foi para fora do quarto.Cláudio já havia terminado a água com mel e estava no banho.Ela aproveitou, voltou para o quarto, fechou a porta e a trancou por dentro, decidida a dormir logo.Quando Cláudio saiu do banho, bateu na porta, mas ninguém respondeu. Tentou girar a maçaneta e percebeu que estava trancada.Ele pretendia dizer algo para c