All Chapters of Quebrando o Noivado! Isabela Derruba o Império do CEO: Chapter 31 - Chapter 40

Naquela noite, o salão do evento estava repleto de empresários, grandes nomes do mercado e figuras de destaque. Quando Isabela respondeu Natália daquele jeito, na frente de todos, ela imediatamente fez com que a reputação da família Carvalho caísse alguns degraus aos olhos dos presentes.Natália sentiu os olhares atravessados e maldosos de todos os lados. Ela tremia de raiva e humilhação, mas não sabia o que fazer ou como reagir.Isabela simplesmente virou as costas, caminhou com elegância e segurança, sem olhar para trás, os saltos ecoando no piso do salão.Quando a silhueta dela desapareceu entre os convidados, Marcílio desviou o olhar, percebendo que o show tinha acabado. Ele olhou para o garçom ao lado, que ainda estava paralisado, de boca aberta.— Já são nove horas.O garçom despertou, lembrando-se que era hora de servir o jantar do evento, e saiu às pressas para avisar os colegas.Assim, aquela confusão se dissipou de repente, como se nada tivesse acontecido.Enquanto Marcílio s

Isabela seguiu atrás de Tatiane e, ao olhar para dentro do quarto, flagrou o casal no exato momento de um beijo.Cláudio estava sentado na beirada da cama, uma das mãos apoiada no colchão e a outra segurando o ombro de Bruna. Bruna, por sua vez, estava de rosto erguido, colada aos lábios dele, com as bochechas coradas pelo contato.Aquela cena ficou gravada nos olhos de Isabela. Ela sentiu o estômago revirar, mas se obrigou a sufocar o enjoo.Tatiane soltou um grito de puro choque:— O que vocês... O que vocês estão fazendo?!Cláudio congelou, empurrou Bruna rapidamente e se levantou num pulo.Ele virou-se para Isabela, encontrando o olhar sereno e impassível dela, e seu rosto logo mudou de cor. Sem pensar, apontou para Bruna:— Foi ela, foi ela que veio pra cima de mim! Eu não tive tempo de afastar, Isabela, por favor, não me entenda mal.Bruna, envergonhada, mordeu os lábios, os olhos marejados, enquanto suas mãos se agarravam aos lençóis.Isabela achou aquilo tudo patético.Cláudio

O rapaz ficou surpreso, não esperava tanta franqueza. Ele sorriu, confiante e um pouco sem jeito:— Não posso, é? Ou será que você não está solteira?— Eu sou solteira. — Isabela respondeu, com um brilho irônico no olhar. — Mas, com tanto homem nesse mundo, de onde vem essa sua confiança de que só porque veio puxar papo vai dar certo comigo?O rapaz não se abalou. Pelo contrário, se inclinou mais para perto dela e piscou, brincalhão:— Eu sou jovem, bonito, tenho um corpo legal... Isso já não conta pontos comigo?Isabela arqueou uma sobrancelha, avaliando o físico dele sob o moletom — nem magro demais, nem forte demais, na medida certa.Ela assentiu:— O corpo realmente tá no ponto.O sorriso do rapaz se abriu ainda mais, e ele já puxava o celular do bolso:— Então, vamos trocar contatos...Antes que ele terminasse a frase, alguém surgiu e bateu levemente na mesa com os dedos.Isabela e o rapaz levantaram o olhar ao mesmo tempo.Talvez pelo calor, talvez pelo álcool, o rosto de Isabela

— Não precisa se preocupar, Isabela. Quem recebe pra fazer um serviço, tem que cumprir o combinado. Esse é o meu trabalho.Marcílio levantou a mão e fez um sinal para o motorista se aproximar.Ele pegou o celular, tirou uma foto da placa do carro e avisou Isabela:— O carro chegou. Vai pra casa, tá?Isabela assentiu mecanicamente. Deu alguns passos, mas não resistiu e se virou para trás.Marcílio ainda estava parado ali, e quando percebeu que ela olhava, arqueou levemente a sobrancelha.Isabela sorriu, com um brilho sincero nos olhos:— Obrigada por tudo, doutor Marcílio.Marcílio hesitou por um segundo, depois respondeu, com aquele jeito despreocupado de sempre:— Cobrei dez vezes mais de você, é justo que entregue um resultado dez vezes melhor.Ele subiu os degraus e entrou em casa sem olhar pra trás.Isabela entrou no carro, sentindo-se mais leve do que em meses. Pela primeira vez, ela teve a sensação de que havia uma saída, um fio de esperança em meio ao caos. O desejo de rever o i

Em todo aquele enorme setor de joias, ninguém conseguia substituir Isabela. Havia pilhas de trabalho acumulado, projetos que Tatiane por mais que se esforçasse não conseguia produzir, e conceitos de design que só Isabela era capaz de explicar com clareza durante as entrevistas.Foi nesse momento que Cláudio se deu conta de uma verdade óbvia, mas que ele nunca quis admitir: o setor de joias do Grupo Dantas só existia porque Isabela o havia fundado. Durante todos aqueles anos, foram o talento e a competência dela que sustentaram o setor inteiro. Enquanto Isabela estivesse ali, o setor prosperava, sendo o mais lucrativo da empresa.O que Cláudio não esperava era que, bastasse Isabela se ausentar por poucas horas, para que o setor inteiro mergulhasse no caos.Os funcionários, sem entender direito a gravidade da situação, se aglomeraram na porta do escritório e começaram a pressionar:— Chefe, e a entrevista? O que vamos fazer?Cláudio, com o semblante fechado e a voz ainda mais fria, respo