Semua Bab Fascínio e Castigo: Bab 61 - Bab 70

Ao ouvir Heitor, que antes a tratava com desprezo, agora preferindo manter uma relação tóxica em vez de deixá-la ir, Maysa ficou parada, encarando-o fixamente por longos segundos. De repente, ela perguntou: — Heitor, você gosta de mim? A pergunta fez o sangue de Heitor ferver. Ele ficou tão irritado que quase perdeu o equilíbrio, mas logo se recompôs e gritou, furioso: — Você acha que é tão importante assim? — Então assine o divórcio. — Maysa respondeu com calma. Sem pressa, ela caminhou até a mesa, organizou os papéis que ele havia deixado bagunçados e imprimiu uma nova cópia do acordo de divórcio. Para demonstrar sua seriedade, ela assinou imediatamente e entregou o documento diretamente nas mãos de Heitor. Por um breve momento, ele sentiu o coração vacilar. — Como você pode ver, desta vez eu também sou a parte que assumiu erros. Eu aceito receber menos dinheiro. — A voz de Maysa era leve, quase indiferente. — Assine. Depois que passar pela revisão, o certificado de d

Inácio riu e disse: — Senhora, no início era exatamente isso. Mas, como sua proposta foi mais alta, agora sou seu homem de confiança. Maysa abriu um sorriso. — Você é bem direto. — O quê? — Inácio respondeu, girando o volante. — Quem aceita ordens, cumpre o dever. Ele olhou rapidamente pelo retrovisor antes de continuar: — A senhora quer que eu faça algo? — Quero. — Maysa respondeu. — Ryan teve contato com a Jane no último ano? A menção repentina de Jane fez Inácio franzir a testa. — Acho que… Não. — E quando ela voltou ao país? Inácio pensou por um momento, tentando se lembrar. — Ouvi dizer que ela voltou por conta própria para procurar o Sr. Ryan. Até brincaram que a noiva tinha vindo marcar território. Mas, por algum motivo, ela saiu do país de novo. E agora, como a senhora viu, ela reapareceu de repente nos últimos dias. Maysa, que estava relaxando com os olhos fechados, abriu-os de repente. — Então posso entender que, toda vez que Jane volta ao país, é

Maysa disse: — Obrigada pelo elogio, mas pessoas bonitas existem aos montes. — E você acha que eu sou bonito? — Guilherme perguntou, com um sorriso provocador. Maysa ficou em silêncio. — Pode falar sem medo. — Bonito. — Ela respondeu, sucinta. — Então diga: “Você é um homem lindo.” — Você é um homem lindo. — Perfeito. — Guilherme se levantou, satisfeito. — Pronto, era só isso que eu queria. Maysa ficou incrédula. — Guilherme, você está bem da cabeça? Guilherme virou-se para ela, com um sorriso enigmático, e tirou um cartão do bolso, entregando-o a Maysa. — Aqui está meu contato e o endereço do meu escritório. Pode me procurar quando precisar. Vamos nos ver com frequência daqui para frente. Maysa ficou confusa com a declaração. Ele estava sugerindo que seria seu advogado no divórcio? Enquanto ela ainda segurava o cartão, hesitante, Guilherme já tinha se afastado. Parecia que a consulta do cliente dele havia terminado e ele precisava checar a situação. …Vin

Aqueles homens forçavam Maysa a inalar o gás, com o claro objetivo de deixá-la mentalmente confusa e fora de controle. O que aconteceria depois… Ela nem ousava imaginar. Na alta sociedade, os ricos que desprezavam as leis adoravam brincar com os limites da moralidade e da dignidade humana. Coisas que para os cidadãos comuns eram inimagináveis, para eles eram apenas um passatempo. Quem diria que, um dia, ela seria vítima de uma armadilha tão suja? Maysa sempre teve um instinto de autopreservação muito forte, fruto de anos vivendo sem segurança ou garantias. Ela sabia bem o que precisava fazer para maximizar suas chances de sobrevivência. Sem hesitar, estendeu a mão e enfiou os dedos nos olhos de um dos mascarados. O homem gritou de dor, segurando o rosto enquanto recuava. — Essa vadia ainda tem coragem de reagir! Vamos mostrar quem manda! — Ele rugiu, furioso. — Deixa ela se achar agora, porque daqui a pouco vai estar completamente fora de si com o gás. Vai ser só mais uma bon

— Palavras não provam nada. Ela vai me incriminar com o quê? Que evidências ela tem contra mim? Jane realmente não demonstrava o menor medo. Talvez fosse o hábito de viver como uma privilegiada, cercada de riqueza e poder, que a tornara tão arrogante. Ela sabia que, com os recursos que tinha, sempre haveria alguém para livrá-la de qualquer problema. E era assim que ela pisoteava tudo: a dignidade das pessoas comuns e, principalmente, o respeito pela lei. Nicolas parecia querer dizer algo, mas acabou segurando as palavras. Jane, com um sorriso doce, puxou levemente a manga da camisa dele, como se quisesse atenuar a tensão. — Pronto, mano, deixa essa velha pagar pelas besteiras que ela fez, não é? Quem faz coisa errada merece ser punido, certo? A garganta de Nicolas se moveu enquanto ele engolia em seco. — E, além disso, você sempre odiou a Maysa, né? — Jane continuou, com uma voz quase infantil. — Agora ela finalmente teve o que merecia. Você deveria estar satisfeito! Quem m