Quando ouviu Ryan dizer o nome Jane, Maysa não conseguiu segurar um sorriso. Ao sorrir, algumas lágrimas escaparam de seus olhos. Sua voz saiu rouca e embargada, como se cada palavra fosse um esforço: — Eu estava certa, não estava, Ryan? Ryan ficou parado, observando Maysa agachada na calçada. Os ombros dela tremiam levemente, como um cachorro de rua que não tinha para onde ir. Era difícil acreditar que aquela era Maysa. A mulher que todos viam como a esposa impecável de uma família nobre. A ex-aluna brilhante da universidade, admirada por todos. A profissional respeitada e confiante na empresa. E, ainda assim, ali estava ela, tão sozinha… Tão frágil. Ryan quis se ajoelhar e envolvê-la em seus braços. Mas ele ficou parado, imóvel. Ele não sabia por que hesitava. Ficou assim por um longo tempo, até que soltou um suspiro involuntário e, finalmente, se abaixou ao lado dela. Com cuidado, ele a puxou para o seu peito. O gesto foi tão automático que parecia ter voltado no tempo,
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