Por causa do trabalho doméstico constante, a pele de minhas mãos estava realmente áspera. Não era de se admirar que ele as desprezasse.Não querendo ouvir mais, fugi para o banheiro, sentindo-me um pouco patética.Dez minutos depois, Marco bateu na porta.— Sylvia, surgiu um imprevisto na empresa, preciso ir até lá. Durma bem.Eu murmurei um "sim".Quando ele estava prestes a sair, falei de repente.— Marco, se você não voltar, posso usar um cupom de perdão?Olhei para ele, com um resquício de lágrimas que não tive tempo de enxugar no canto dos olhos.Os passos do homem pararam, e ele se virou imediatamente.— Pode.Marco sorriu para mim, com uma expressão relaxada.— Não se preocupe, estarei em casa antes da meia-noite. Você certamente não precisará usar o cupom de perdão.Olhando para seu rosto, que não havia mudado muito em cinco anos, engoli a amargura em meu coração e sorri levemente:— Certo, eu espero por você.Faltavam três horas para a meia-noite.Paguei um valor alto a um ent
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