Tous les chapitres de : Chapitre 121 - Chapitre 130

Cíntia tinha sido chamada pela Luana.Ela não ficou nem um pouco surpresa.Quando ouviu aquele tom carinhoso ao chamar Miguel, Luana continuou impassível, sem reagir.Já o David, depois de ser contido pelos seguranças, lançou um olhar frio e crítico pra Luana.achava que a Luana ia ficar olhando pra tia Cíntia com aquele olhar cheio de expectativa, igual fazia antes!Mas Luana estava totalmente calma.O que estava acontecendo com ela?David franziu a testa, desconfiado.Se ela amolecesse por um instante, ele ia empurrar ela sem dó, não queria ninguém se metendo na vida dele!Miguel, ao ver Cíntia, passou da fúria pra fazer drama:— Tia Cíntia, ainda bem que você chegou! O David veio aqui só pra descontar a raiva, e a irmã dele ficou me chamando de burro! Você precisa fazer alguma coisa, eles tão me maltratando!David riu, debochado:— Sabia! Você nasceu pra pedir esmola mesmo!Miguel tremia de raiva:— Tia Cíntia, tá vendo isso?!Cíntia também ficou furiosa:— David, olha o que você tá

Quando Luana viu o Lucas chegar, franziu a testa.Lucas era aliado do Henrique, estavam sempre juntos.O Henrique amava a Bianca, e o Miguel era irmão dela.Era óbvio que o Lucas ficaria do lado do Miguel.Tiago também percebeu na hora, e sussurrou pro David quem era o recém-chegado, pra ele se preparar.David só riu com desprezo.Ele não tinha medo de nada, sempre assumia o que fazia.Já o Henrique...O que realmente estava acontecendo entre ele e a Luana?Sem entender direito, David lançou um olhar duro pra Luana, as mãos cerrando em punhos ao lado do corpo.Só conseguia pensar se valeria a pena meter um soco no Henrique.Provavelmente ia dar ruim.Esse pensamento só fez ele apertar ainda mais o punho.A única solução era ficar cada vez mais forte, aí sim, quando chegasse a hora, poderia dar um tapa na cara da Luana pra ela acordar pra vida.Miguel, ao ver o Lucas, respirou aliviado na hora.Já tratou de reclamar.Disse que estava quieto tomando um drink, que o David provocou ele pri

Quando Dante ouviu o nome do Henrique, sua expressão ficou imediatamente sombria.Ficou claro que aquele cara estragava o humor dele.— O que acontece com ele não tem nada a ver comigo. Se quiser cuidar, vai lá você mesmo.Leandro insistiu:— A Luana tava trabalhando bem no Grupo S, mas foi só você voltar que o Henrique começou a forçar ela a sair. Ele é seu irmão, seria muito mais fácil você resolver isso do que eu...— Se quer bancar o pai da Luana, faça você mesmo. Não me envolve. — Dante apontou pra porta. — Agora, se não gostou, pode sair.Leandro apertou os olhos, desconfiado.O Dante estava tão frio e indiferente que parecia nem ter coração.— Para de fingir! Você tem dupla personalidade? Na frente dos outros é um, por trás é outro. Se não se importa, por que levou a Luana pra casa ontem?Quando Dante pensou na marca de beijo no pescoço da Luana, seu rosto não mudou, mas o olhar ficou ainda mais gelado.Olhou fixamente para o Leandro por alguns segundos:— O que eu faço não diz

Henrique segurava uma taça de bebida e, ao ver Luana, manteve aquele olhar indiferente.Luana sabia muito bem que ele nunca se importou com ela.Sempre que estavam juntos, era ela quem acabava cedendo.Antes, ela o amava, aceitava tudo sem reclamar.Mas isso era tudo o que ela conseguia entender sobre o Henrique.Jamais imaginou que ele teria coragem de levantar a mão contra o David, isso tocava num limite que ela nunca admitiria!No fim das contas, cada um tem algo que precisa proteger, e pra Luana, agora, o David era a única família que realmente importava.Ela não queria ver ele sendo machucado.Só que o Henrique foi lá e fez.Nesse momento, Luana só queria avançar e destruir ele inteiro.Arrancar aquela máscara fria dele, jogar toda a arrogância no chão.Mesmo assim, respirou fundo, desviou o olhar e saiu sem falar nada.Também não olhou pro Lucas.Ele era amigo do Henrique, não era do mesmo mundo que ela, não fazia sentido misturar.Luana e Monica seguiram pelo corredor.De repent

Assim que Luana fez a pergunta, Dante entendeu imediatamente o que ela queria.Aquele olhar dela ontem na quadra, como se ele fosse uma presa… agora tudo fazia sentido.O objetivo estava ali.Ele não respondeu logo de cara.No rosto da Luana, o frio habitual deu lugar a um monte de emoções misturadas, constrangimento, nervosismo, ansiedade, até medo…Talvez ela estivesse prestes a admitir, sem rodeios, que queria usá-lo.Ela estava morrendo de medo.Dava pra ver que ela estava morrendo de medo de se expor desse jeito.Mas era raro ver tantas emoções assim no rosto sempre frio da Luana, e Dante achou aquilo curioso.No fundo dos olhos dela, ainda tinha aquele brilho de esperteza que não dava pra ignorar.Percebendo o quanto ela estava aflita, Dante resolveu fazer suspense, ficou em silêncio.Luana não aguentou, cravou as mãos nos joelhos, os esfregando sem parar.A qualquer momento alguém podia voltar pra sala, e isso só aumentava a pressa dela.Ela acabou insistindo:— Sr. Dante, você