No quarto de luxo do hospital, os membros da família Loureiro estavam reunidos em torno da cama. Bianca, deitada, usava uma máscara de oxigênio. Apesar disso, sua respiração ainda parecia instável, e até abrir a boca para falar era um esforço evidente. Ela levantou a mão trêmula, apontando para Maysa através da multidão. Todos, instintivamente, seguiram o movimento do dedo e olharam para Maysa. Ryan, que estava parado à frente dela, apontou para si mesmo, com um sorriso irônico: — Eu? A mão de Bianca tremeu novamente, fazendo um movimento mais para trás, deixando claro que não era para ele. Ryan, no entanto, não se moveu. Ele cruzou os braços e disse com sarcasmo: — Dona Bianca, se a senhora tem algo contra mim, pode falar. Estou ouvindo. Bianca não conseguiu responder. Sua respiração ficou ainda mais difícil, os olhos ficaram vermelhos de raiva e, por pouco, ela não desmaiou novamente. Heitor, já perdendo a paciência, inclinou-se sobre a cama e puxou o corpo frágil da
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