Aureliano, desde pequeno até a vida adulta, sempre foi o centro das atenções, abençoado pelo destino. Nunca havia sofrido um revés, especialmente no campo sentimental. Talvez a única vez tivesse sido quando uma mulher o ameaçou. Depois, ela desapareceu sem deixar rastros. Agora, Aureliano sentia que aquela era a segunda vez.Ele dizia que ela andava se enroscando com outros homens, mas quem realmente segurava a mão dela, sem querer soltar, era ele. Ela havia acertado em cheio, e Aureliano também reconhecia isso, mas não queria admitir. Ele ficou em silêncio, o rosto assumindo uma expressão mais séria.Segurando a mão dela, ele caminhou na direção do prédio. Ela percebeu exatamente o que ele sentia, mesmo que ele tentasse esconder. Sua única resposta apropriada teria sido soltar a mão dela naquele momento ou retrucar com algumas palavras.Mas, em vez disso, Aureliano apenas apertou ainda mais o punho em volta do pulso dela, com o semblante frio. Seus passos eram rápidos, mas, mesmo carr
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