Num instante, ela ficou parada, olhando para a silhueta indistinta não muito distante. Ainda conseguia perceber, de forma quase imperceptível, o som ritmado e suave da respiração dele.Maristela também não queria perturbá-lo e, de qualquer forma, não seria possível, sem a permissão do dono da casa, entrar no escritório ou no quarto dele para procurar um cabo de dados.Se virando, diminuiu o passo, tentando não fazer barulho. O homem se moveu na cama, e a manta que o cobria deslizou para o chão.Com movimentos leves, Maristela se aproximou, se abaixou para pegá-la, apertou o tecido entre os dedos finos por um instante e, por fim, decidiu cobri-lo novamente.Quando estava prestes a se afastar, de repente alguém agarrou seu pulso. Logo em seguida, Aureliano abriu os olhos. A noite era profunda, e aqueles olhos negros e brilhantes pareciam ainda mais intensos.Instintivamente, Maristela tentou puxar o braço, mas a mão dele segurava firme.— Dr. Aureliano, eu... A bateria do meu celular est
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