Lahat ng Kabanata ng Quando o Amor Bate à Porta: Kabanata 11 - Kabanata 20

Maristela despertou assustada de um sonho. Ela se levantou da cama apressadamente, sem nem calçar os chinelos, e correu até o quarto da filha. Só quando viu a menina dormindo profundamente, ela pôde finalmente respirar aliviada.Ela se inclinou sem resistir e deu um beijo leve na bochecha da filha.Eulália acordou, ainda sonolenta, e murmurou:— Mamãe.— A mamãe está aqui. — Maristela se deitou ao lado da filha e a abraçou. Sentiu o calor da respiração da menina, o calor de seu corpo, e suas emoções começaram aos poucos a se acalmar.Maristela estava com insônia. Ela esperou até que a filha adormecesse profundamente, depois se levantou e foi até a janela. Olhou para a lua cheia pendurada no céu. A luz suave da lua se espalhava silenciosamente.Maristela não conseguia aquietar o coração. Naquela noite, Maristela não era a única acordada.Aureliano também não conseguia dormir.Ele teria que auxiliar o Dr. Breno na manhã seguinte. Para estar disposto, precisava descansar bem. Mas ele se r

Assim que Nina chegou em casa, ligou para a filha. Ela percebeu imediatamente que o homem que apareceu no consultório naquela tarde não era uma pessoa qualquer. No entanto, o prontuário... Aquele prontuário, ela já havia alterado naquela época.Ela não tinha medo de que descobrissem alguma coisa.Silvana estava grávida de gêmeos, mas chegou ao hospital já com uma hemorragia grave. O menino não sobreviveu, mas conseguiram salvar a menina.Na época, se não fosse por Silvana ter salvado sua filha Sofia, Nina não teria se envolvido. Dentro de suas possibilidades, ajudou Silvana como forma de retribuir aquele favor.Silvana e Sofia estudavam no ensino médio em turmas vizinhas. Silvana era um pouco gordinha, e Sofia tinha algumas sardas no rosto. As duas sofriam bullying e eram isoladas pelas colegas.O pessoal do segundo ano, da turma 2, costumava chamar Sofia, pelas costas, de "menina das sardas". Como eram do mesmo município pequeno, acabaram se aproximando e se apoiando mutuamente.Os pa

A deusa da sorte a visitou pela terceira vez. Foi no primeiro semestre do último ano do ensino médio.Na verdade, durante todo o ensino médio, Silvana mal trocou algumas palavras com Aureliano.Só no início do último ano isso mudou. Eles passaram a sentar lado a lado.Mesmo assim, eles não conversavam muito. Eles apenas trocavam uma ou outra palavra.Uma vez, ela pegou o livro errado e fez várias anotações nele. Quando a aula terminou, Silvana percebeu de repente que aquele livro era de Aureliano.O nome dele estava escrito ali. A caligrafia dele era firme, inclinada com elegância.Ela ficou olhando para aquela letra por um bom tempo. E a letra dela também ficou registrada no livro dele. Foi como se, naquele momento, duas linhas que nunca se encontrariam começassem lentamente a se aproximar.Mas, em apenas três meses, os lugares foram trocados novamente.A vida escolar de Silvana no ensino médio foi tranquila, mas também não foi. Ela se esforçava para acompanhar o ritmo de Aureliano, q

Clara perguntou o nome dela.Ela respondeu que se chamava Silvana.Ao ouvir o nome, o rosto de Clara mudou de expressão. Clara ficou olhando fixamente para o rosto dela por um bom tempo. Havia até um certo desprezo no olhar.— É só um vídeo. Alguém viu minha filha roubando o dinheiro? Está no vídeo? Minha filha estava procurando alguma coisa no buraco da mesa da Silvana, mas quem pode provar que era dinheiro? Ela é uma garota, talvez estivesse procurando lenços umedecidos ou absorventes.De fato, o vídeo só mostrava Rosália enfiando a mão no compartimento da mesa, sem mostrar claramente que ela estivesse roubando dinheiro.Rosália estava com os olhos marejados e disse:— Professor, mamãe, foi porque minha menstruação chegou. Eu sabia que a Silvana tinha absorventes na bolsa e queria pegar um. Me desculpa, Silvana, mexi na sua bolsa sem pedir permissão. Não fica brava comigo. Mas eu juro que não peguei seu dinheiro. Eu não preciso desses nove mil reais. E com a nossa amizade, por que eu

No quarto, a luz suave e amarelada do abajur da cabeceira iluminava o ambiente com delicadeza.Sobre a cama, o rosto da mulher se banhava nesse brilho acolhedor. Sua pele era clara e translúcida, com um leve brilho natural. Ela acariciava docemente as costas da menina.Eulália murmurou em sonho:— Mamãe.— A mamãe está aqui.Nestes sete anos, a única coisa da qual Maristela jamais se arrependeu foi de ter tido Eulália. Ela sentia que a filha era o presente mais bonito que o céu poderia lhe ter dado. Claro que o céu também levou um presente de volta.Maristela desabotoou a blusa e abaixou o olhar para o ventre liso e alvo. A cicatriz da cesariana já estava quase imperceptível, apenas uma linha suave e rosada. Sua pele era de um tom muito claro e, mesmo passados sete anos, a marca ainda era evidente.Nas madrugadas silenciosas, ela sempre se perdia nesses pensamentos. Se, naquela época, ela tivesse ido ao hospital um pouco antes, talvez seu filho não tivesse morrido.Ou, se ela não tives