— Quer saber o que é dor de verdade? — Gianna perguntou com um sorriso cruel.— Então deixe-me lhe ensinar uma lição. Experimente meu bichinho de estimação.Ela segurou a víbora negra diante do meu rosto.Sua língua bifurcada saltava no ar, enquanto suas escamas frias roçavam meu braço.— Não!Antes que eu pudesse gritar, uma dor aguda e queimante atravessou meu braço, quando os dentes da cobra cravaram-se fundo na minha carne.O veneno queimava minhas veias como ácido, cada batida do coração empurrando o veneno ainda mais para dentro do meu corpo.Forcei-me a manter a calma, uma mão protegendo meu ventre, a outra pressionando desesperadamente a ferida.Mas o veneno era anticoagulante. O sangue jorrava da mordida, fino e escuro, recusando-se a coagular.Encolhi-me em uma bola, tremendo, com medo até de me mover.— Minha cobra é muito bem comportada, nunca morde. — Coçou Gianna, recolhendo o animal.Mas, ao puxá-la de volta, sentiu as escamas escorregarem na mão. Olhou para baixo e viu
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