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A Tentação Fatal do Homem Rude
A Tentação Fatal do Homem Rude
Autor: Sino Ouro

Capítulo 1

Autor: Sino Ouro
No primeiro dia em que vi Matheus Rodrigues, eu já fiquei salivando pelos oito gominhos do abdômen dele. E, com aquela pele bronzeada de trabalhador rural, meus olhos até brilharam.

Naquela mesma noite, subi pela janela e me enfiei sob o cobertor dele, que tinha um cheiro forte de homem, puro hormônio. Toquei os músculos quentes e, tomada por um desejo que gritava dentro de mim, me esfreguei nele.

A umidade da minha boca deslizou pelo pescoço dele e foi descendo até o ventre. De repente, senti meu rosto ser segurado.

— O que tá fazendo?

À luz da lua, a expressão dele não parecia exatamente de rejeição. Isso me deu coragem para enfiar a mão entre as pernas dele.

O gemido abafado que ele soltou me deixou ainda mais acesa. Levantei a mão, cheia daquela viscosidade quente.

— Quer…?

Matheus não negou. Enlaçou minha cintura com o braço e me virou, puxando-me para baixo dele. As mãos ásperas percorriam minha pele macia, explorando sem pressa.

Afastei ainda mais as pernas, abrindo espaço para os dedos dele entrarem e saírem. Meus lábios escapavam suspiros cada vez mais entregues.

As passagens estreitas foram exploradas com uma intensidade brusca que me fez morder os lábios para conter o som. Ele segurou meu queixo e forçou minha boca a abrir.

— Não morde. Grita. Quero ouvir.

Por mais atrevida que eu fosse, aquela ordem me deixou quente de vergonha até a raiz dos cabelos. Virei o rosto, tentando escapar do olhar dele.

A dor repentina que atravessou meu corpo me arrancou um suspiro sofrido, seguido por outro, mais descompensado. Não consegui fingir controle.

— Dói…

— Você que veio atrás… Então aguenta. — Matheus pressionou os lábios, deixando à mostra toda a intensidade que vinha segurando.

Quando finalmente se revelou por completo, era impossível não ficar de boca aberta. Fiquei ali, encantada e assustada ao mesmo tempo, tentando imaginar se eu teria coragem ou preparo para receber aquela intensidade. Ele não me deu tempo para criar respostas.

No instante em que ele avançou, o ar saiu dos meus pulmões. Apertei os olhos, buscando fôlego e firmeza para acompanhar o ritmo que ele impunha, deixando aquela presença me ocupar por inteiro.

Quando enfim terminou, Matheus soltou um suspiro pesado e se deitou sobre meu peito branco como leite para recuperar o fôlego. Seus olhos me fitaram de lado, escuros como uma pergunta.

— Por que fez isso?

As outras jovens que vieram comigo para o vilarejo viviam se escondendo dos moradores. Tinham medo de se envolver com alguém dali e acabar presas por um casamento que as impediria de voltar para a cidade.

Mas eu era diferente.

Passei os braços pelo pescoço dele, puxando-o para mais perto. Inclinei a boca ao ouvido dele e murmurei baixinho:

— Porque eu tava com coceira.
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Último capítulo

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