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Brindou a Outra, Enterrei o Passado
Brindou a Outra, Enterrei o Passado
ผู้แต่ง: Aurora Mendes

Capítulo 1

ผู้เขียน: Aurora Mendes
A voz do médico soou nos ouvidos de Isadora Freitas:

— Sra. Isadora, a senhora não sabia? A doença da sua filha é um câncer ósseo hereditário. A expectativa de vida é de, no máximo, dois meses.

— Se não me engano, sua mãe também faleceu por causa dessa doença. Meu conselho é que a senhora também faça um exame detalhado...

Isadora sentiu suas forças serem repentinamente sugadas, e seu corpo não parava de tremer.

A voz doce e preocupada de Aline Carvalho chamou a atenção de Isadora:

— O que foi, mamãe? Fiz algo que te deixou triste?

Isadora olhou para Aline, deitada na cama do hospital, com aquele rostinho magro e pontudo, e sentiu uma enorme culpa.

Aline forçou um sorriso, tentando parecer animada:

— Se foi minha culpa, peço desculpa, tá bem?

O coração de Isadora se partiu. Ela não podia acreditar que sua filha tinha somente seis meses de vida.

Estava sem pais, sem família, e seu casamento existia apenas no nome.

Aline era sua única razão para continuar.

Ela segurou as lágrimas:

— Não, querida. Estou feliz, muito feliz, porque você vai ficar boa.

Os olhos de Aline brilharam de alegria:

— Sério? Ótimo. E o papai... ele vem me ver hoje?

Aqueles olhos grandes e brilhantes estavam cheios de expectativa, mas logo se abaixaram, como se não ousassem esperar demais.

Aquela pergunta doeu mais do que uma faca cravada no peito.

Ela respirou fundo para controlar o coração trêmulo:

— Sim, ele vai. Mamãe promete que ele vem te ver.

— Sério? — A voz infantil estava cheia de dúvida.

Isadora sabia de onde vinha a dúvida de Aline: ela tinha uma mãe que não era amada pelo pai.

Uma criança de quatro anos não entendia as complexidades dos sentimentos dos pais. Ela só queria uma família normal, um pouco de carinho paterno.

Mas sua filha estava à beira da morte... e ela não podia fazer nada.

Ela acariciou o cabelo de Aline e deu-lhe um beijo na testa:

— Aline, mamãe promete que, de qualquer jeito, hoje vou trazer seu papai para te ver. Feliz aniversário!

Ouvindo isso, Aline sorriu, contente.

Após acalmar Aline e fazê-la dormir, Isadora ligou para o secretário de Olavo Carvalho, Daniel Gomes.

Ela respirou fundo:

— Cadê o Olavo? Diga a ele que mudei de ideia.

Houve um momento de silêncio do outro lado, e ele respondeu:

— O Sr. Carvalho tá comemorando o aniversário da Srta. Tereza. Sra. Isadora, se a senhora quiser conversar, amanhã aviso o senhor.

Ao ouvir aquele nome, “Tereza”, Isadora sentiu um nó na garganta:

— Diga ao Olavo que hoje é a última chance.

Com isso, Isadora desligou.

Não levou dez minutos para que Daniel retornasse à ligação com o endereço: Hotel Imperial.

...

Quando Isadora chegou, foi recebida por Daniel.

Antes de entrar no quarto, ela ouviu as vozes lá de dentro:

— Olavo, hoje, na frente da minha irmã, diga a verdade a todos. Não tem nenhum sentimento por Isadora? Após tantos anos de casamento e até terem uma filha?

O rosto de Isadora ficou pálido por um instante.

Depois, uma voz grave e fria respondeu, deixando o ambiente em silêncio:

— Acha que poderia gostar de uma mulher de caráter desprezível e métodos repulsivos? Quanto à... bastarda? Nem sei se é minha. Que nojo!

As palavras frias e impassíveis doeram como agulhas.

Ela podia aceitar que Olavo a odiasse, mas não podia aceitar que ele chamasse sua filha de “bastarda”!

Isadora empurrou a porta, atraindo os olhares de todos. Quando perceberam sua presença, suas expressões mudaram.

Olavo estava sentado no centro das atenções. Seu olhar frio pousou sobre Isadora, com uma ligeira carranca.

Ao lado dele estava uma mulher elegante, Tereza Pereira, a “senhorita Tereza” mencionada por Daniel, e ex-namorada de Olavo.

Ela também ficou um pouco desconcertada ao ver Isadora.

Tereza exclamou surpresa:

— Isadora? Por que você tá aqui? Olavo, por que você não disse nada…

Todos sabiam que Isadora e Olavo estavam em processo de divórcio, então, Tereza podia falar com Isadora como se fosse a dona da situação.

Com uma expressão fria, Olavo disse:

— Todos, saiam...

Essa frase deixou Tereza visivelmente desconfortável.

Isadora encontrou o olhar frio de Olavo:

— Não precisa... não há nada entre nós que não possam ouvir. Podem ficar.

Se fosse há cinco anos, Isadora jamais teria falado isso com tanta calma.

Antes, Olavo foi uma paixão avassaladora.

E agora, só restavam cicatrizes da realidade.

Ela tinha um único objetivo agora: dar à sua filha um final digno.

Tereza não parecia contente, agarrando o braço de Olavo.

Olavo, então, olhou friamente para Isadora:

— Minhas condições são as mesmas. O que quer acrescentar?

Os olhos escuros de Isadora estavam calmos:

— Meu pedido é que você fique com Aline por um mês, como pai, começando hoje.

A declaração caiu como uma bomba. O irmão de Tereza, Almir Pereira, explodiu de raiva:

— Sabia que você sem vergonha, ia tentar se agarrar a Olavo de novo! Se não fosse por você, minha irmã e ele estariam juntos!

Tereza, quase chorar, tentou acalmar Almir:

— Não diga isso...

Isso só fez Almir ficar mais irritado:

— Mana! Você sofreu de depressão por tanto tempo, como não vou ficar bravo? Olavo, vai deixar essa mulher enganar você de novo?

Olavo ficou pensativo e, com um olhar frio, respondeu a Isadora:

— Não aceito.

Isadora já esperava essa resposta e continuou:

— Não quero herança, nem nada. Mas meu único pedido de divórcio é, você fique com Aline por um mês, como pai.

Quando mencionou Aline, Isadora sentiu seu coração se partir:

— Se não aceitar, não concordo com o divórcio.

Almir gritou e jogou um copo na direção de Isadora, que se espatifou em seu vestido:

— Sua descarada! Não tem vergonha?

Isadora olhou para os cacos caindo do vestido e, disse com uma voz calma:

— Olavo, se você quer se livrar de mim, só tem um jeito. Caso contrário, mesmo que queira o divórcio, vai ter que lidar comigo por mais dois anos!

Fez uma pausa e continuou:

— Mas se você ficar com Aline por um mês, aceito o divórcio sem demora.

Olavo olhou friamente para ela.

Do outro lado, Tereza respirou fundo:

— Olavo, aceite.

Todos ficaram de surpresa, e Almir perguntou, chocado:

— Mana?

Tereza segurou as mãos de Olavo, sorrindo suavemente:

— Faça isso por nós. Confio em você.
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