MasukSérgio pediu para que Marcos comprasse a comida.Eles se sentaram frente a frente, mas Isabela não conseguia sentir apetite.Ela até tinha sentido fome antes, mas toda vez que lembrava do medo que sentiu no topo da montanha, seu corpo parecia ficar dormente.Sérgio, com movimentos elegantes, pousou os talheres e olhou para ela:— Sem fome?Isabela ergueu os olhos para ele.— Não.Dito isso, ela pegou um pouco de comida do prato e colocou na boca, sem muito interesse.— Então coma devagar. Quando terminar, vai dormir cedo. Ainda tenho algumas coisas para resolver.Isabela apenas assentiu com a cabeça.Sérgio se levantou e saiu.Assim que ele se foi, Isabela sentiu o ar parecer mais leve.Ela levantou o olhar e acompanhou o corpo de Sérgio até ele subir as escadas.Só voltou a olhar para baixo quando ele desapareceu de vista.Para ser sincera, um homem como Sérgio era difícil de não se sentir atraída.De qualquer ângulo, Sérgio podia ser considerado um homem perfeito, e era quase impossí
Isabela hesitou por um momento antes de falar devagar:— Eu... Eu acho que você não tem preço.Isabela achou que sua resposta estava perfeita, como se tivesse atingido o auge da sua inteligência naquela vida inteira.E, de fato, Sérgio pareceu satisfeito.A raiva que brilhava nos olhos dele havia diminuído bastante.— Oh? Não tenho preço? — Sérgio olhou para ela com um sorriso meio irônico.Ele claramente percebeu o brilho de esperteza nos olhos de Isabela, mas não disse nada.— Sim, não trocaria por nada. — Isabela assentiu.Diziam que homens precisavam ser mimado. Ao ver que o humor de Sérgio melhorou bastante, Isabela se sentiu mais confiante. A pressão ao redor dele não era mais tão intensa quanto antes.Ela se aproximou dele e envolveu sua cintura, falando com um tom de voz mais doce:— Hoje isso tudo não foi por minha vontade... Eu fui levada de repente até a Sra. Medeiros. E o dinheiro, eu realmente não quero. — Ela disse aquilo com sinceridade.Sérgio já tinha lhe dado bastante
No auge do verão, Isabela sentiu um arrepio estranho na nuca, como se a pele dela estivesse esfriando.Sérgio entrou no lado de direção com o rosto fechado.Isabela se sentou no banco do passageiro, tremendo um pouco diante daquela expressão.Ela tossiu levemente, optando por não dizer nada, se mantendo em silêncio.Afinal, com aquele semblante de Sérgio, ela temia que qualquer palavra pudesse o irritar ainda mais.O carro acelerou pela estrada e saiu da cidade.Isabela ficava cada vez mais assustada, imaginando cenas de corpos abandonados no meio do nada.Ela engoliu em seco e, finalmente, falou com cuidado:— Sr... Sr. Sérgio, não precisa tanto assim, né?Sérgio lançou um olhar frio a ela:— Achei que você tinha ficado muda.Ao dizer isso, ele virou o volante.Dito isso, ele girou o volante e entrou em uma estrada de terra que subia a montanha. O caminho serpenteava entre árvores densas, bloqueando quase toda a luz do sol, dando ao lugar uma atmosfera sombria.Isabela ficou ainda mai
A luz do sol caía dispersa através das sombras das árvores, se projetando no chão.Alguns raios tocaram Isabela de leve, espalhados.Até mesmo a Sra. Medeiros não pôde deixar de se impressionar com a beleza de Isabela.Mas, infelizmente, entrar para a família Medeiros não dependia apenas de uma aparência agradável. Era preciso também ter uma base familiar sólida.Isabela deu um leve sorriso, distante mas educado.— Sra. Medeiros, você está se preocupando à toa. O que eu devia receber do Sr. Sérgio já me foi dado, então não há necessidade de nenhum pagamento extra. Se não houver mais nada, posso ir?A Sra. Medeiros observou Isabela atentamente. Do começo ao fim, ela manteve uma calma impressionante. De alguma forma, isso a deixou desconfortável.Aquela calma podia ser interpretada como força de caráter.Por outro lado... Será que significava que ela nunca se importou de verdade com o próprio filho?A Sra. Medeiros soltou um riso frio, levantou uma sobrancelha e encarou Isabela.— Mas se
O homem à frente olhou para ela, surpreso, e ergueu levemente a sobrancelha.Isabela entrou com o grupo pela porta da mansão.Depois de várias curvas e caminhos, finalmente pararam em frente a um dos pequenos edifícios.Ela imediatamente viu a senhora rica regando as flores no jardim, mas a mulher nem levantou a cabeça.Com tanto barulho, qualquer um com um mínimo de atenção teria ouvido.Ainda assim, ela terminou de regar as flores com calma antes de olhar para Isabela.— Tem paciência, hein? Não é à toa que conseguiu conquistar o meu Sérgio.Dito isso, a Sra. Medeiros acenou para as pessoas atrás de Isabela:— Podem ir, quero conversar sozinha com a Srta. Isabela.Assim que falou, todos se dispersaram, deixando apenas Isabela e a Sra. Medeiros no pequeno jardim.A Sra. Medeiros sorriu e indicou a mesa de chá ao lado:— Se sente, vamos conversar.Sua expressão não mostrava qualquer intenção de causar problemas.Isabela, por sua vez, tinha uma boa ideia do motivo pelo qual a Sra. Medei
— Srta. Isabela, é melhor ficar quieta, senão... — O homem sentado ao lado dela falou em tom frio.Ele se virou para olhar Isabela, e o olhar dele carregava pura ameaça.— Senão, não podemos garantir o que pode acontecer com você.Isabela mordeu levemente os dentes, e a mão que segurava o celular ficou um pouco branca de tanta força.Sérgio ouviu aquilo, e seus olhos ficaram sombrios de repente.A voz do homem parecia familiar.Em poucos segundos, ele conseguiu trazer à memória onde já tinha ouvido aquele tom.Ele franziu levemente a testa e levantou a mão para desligar a chamada.Depois, ele voltou para a sala de reuniões e disse ao grupo presente:— Acho que a reunião de hoje já deu. Tenho alguns assuntos para resolver, então vou me retirar primeiro.— Sérgio, você ainda respeita o seu avô? O avô ainda está aqui, então você não pode decidir ir embora assim do nada. E hoje à noite é o jantar de família, você não vai participar?Sérgio olhou para Edson e soltou um riso frio. Mas não di







