Sentado no canto escuro do bar, Gabriel mantinha os lábios finos cerrados, enquanto seus olhos profundos brilhavam como um abismo sem fim, carregados de emoções que ele não conseguia esconder. A voz de Helena, embargada pela tristeza e pelo álcool, soou em meio ao barulho: — Gabriel, seu covarde. Já que veio até aqui, por que não tem coragem de me enfrentar? Em um canto discreto, longe de olhares curiosos, alguém ergueu o celular e gravou a cena, capturando cada palavra e expressão da jovem. Júlia, que estava ao lado de Helena, sentiu o coração apertar ao vê-la naquele estado. — Helena, você bebeu demais. Vamos embora, descansar um pouco, tá bom? — Disse Júlia, enquanto segurava Helena e a ajudava a sair do bar, abrindo caminho entre a multidão. Dois seguranças da família Barros seguiam de perto, garantindo que elas saíssem com segurança. …Valdir recebeu o vídeo no celular enquanto aguardava pacientemente no canto de uma suíte luxuosa. Zuriel, por sua vez, estava ocupado
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