All Chapters of A Mulher que Fez o CEO Mais Frio Chorar na TV: Chapter 51 - Chapter 60

— Ricardo, não sobrou nenhuma cama para acompanhante. Que tal ficarmos juntos esta noite? — A voz de Vanessa soou baixa, quase insinuante, enquanto seus olhos o observavam sem desviar.Sem esperar para ouvir a resposta dele e sem sequer saber se ele aceitaria ou recusaria, ela respirou fundo, criou coragem e avançou um passo, estendendo a mão para tirar o paletó. Vanessa o desejava fazia anos, desde que ambos haviam deixado a adolescência para trás. Nunca havia conseguido esquecer a curiosidade e a ansiedade de querer saber como seria estar com ele. Sempre acreditou que, se naquela época Ricardo tivesse se aproximado e a tocado nem que fosse uma única vez, talvez ela jamais tivesse procurado outro homem e, certamente, não teria acabado grávida daquele sujeito.O peso da lembrança a fez morder o lábio. No passado, havia sido tola demais, estúpida o suficiente para desprezar um homem como Ricardo e se envolver com alguém que não valia nada.Quando seus dedos alcançaram o terceiro botão

Desde a noite em que Ricardo saiu de casa após a briga com Luana, ele não voltou mais. O tempo passou rápido, e agora faltava apenas uma semana para o aniversário de Sofia.Linda enviou uma mensagem dizendo que Sofia queria que ela e Ricardo comparecessem juntos à comemoração.Luana sabia bem que, apesar de estarem afastados, o divórcio oficial ainda não saía. No papel, ela continuava sendo nora da família Ferraz. Por isso, recusar o convite para uma data tão importante não era uma opção.Depois de responder à mensagem de Linda, ela ficou alguns segundos olhando para a tela do celular, antes de finalmente enviar uma mensagem para Ricardo: [ A vovó quer que eu vá com você no aniversário dela.]Esperou. Dez minutos se passaram. Nenhuma resposta.Luana bloqueou o celular e decidiu não pensar mais no assunto.Do outro lado, Vanessa acompanhava Anabela no shopping, ajudando-a a escolher o presente para Sofia.— Vanessa, o seu gosto é impecável! Qualquer coisa que você escolher, tenho certez

Sofia deixou escapar um breve riso, suave e contido, enquanto pegava o presente das mãos de Anabela.— Essa menina é mesmo muito atenciosa.— Vovó, abre logo para ver o que é! — Pediu Anabela, com um sorriso manhoso e a voz carregada de expectativa.Sem encontrar um jeito de recusar, Sofia começou a desembrulhar a caixa. Ao abrir, surgiu uma pequena imagem de Nossa Senhora, esculpida em pedra clara e reluzente. A pureza do tom e o brilho delicado da superfície denunciavam a qualidade rara da peça.— Sogra, a Anabela sabe o quanto a senhora gosta desse negócio. — Disse Helena Villar, tia de Ricardo e esposa de Henrique, com um tom de entusiasmo calculado. — Ela passou o dia inteiro procurando, até encontrar este presente perfeito para a senhora.Amanda, que acompanhava a cena, lançou a Helena um olhar carregado de desprezo. No fundo, desprezava a cunhada de família letrada, achando insuportavelmente falsa aquela maneira melosa de falar para agradar. Para ela, aquele tipo de bajulação ba

Ricardo entrou no quarto no exato momento em que Luana levava um comprimido à boca.Ela não esperava a presença dele e, num reflexo quase instintivo, puxou o frasco e o escondeu rapidamente.Ele avançou sem hesitar, segurou o pulso dela com força suficiente para fazê-la encolher e lançou um olhar carregado de autoridade e frieza para ela.— O que você está escondendo?A dor a fez estremecer; mesmo assim, ela tentou soltar o braço.— Me solta.A voz dele veio cortante, sem qualquer espaço para fuga:— Foi você que colocou alguma droga na minha bebida?Aquela acusação atravessou o coração dela como uma lâmina. Um riso breve e carregado de indignação escapou de seus lábios.— Ricardo, você realmente acha que fui eu? Que eu teria algum prazer doentio em fazer isso com você e comigo também?No fundo, Ricardo já conhecia a resposta. Não acreditava de fato que Luana tivesse feito aquilo. O que o irritava era a maneira como ela o desafiava, sem baixar a cabeça.— Quem garante? — Ele provocou,

O semblante de Pedro se fechou de repente, endurecendo como se tivesse engolido algo amargo.— Luana, você pode até não ligar para a sua reputação, mas o hospital depende da dele!— Então o senhor também admite que a reputação do hospital é importante? — O tom dela era firme, quase frio. — Cheguei a pensar que o hospital fosse sua propriedade particular, para o senhor conseguir montar encenações como essa sem o menor constrangimento.— Você... — Pedro começou, mas foi interrompido por Catarina.Catarina, a esposa dele, avançou um passo, apontando o dedo para o rosto de Luana. — Sua vagabunda! Ainda quer negar? Se não tivesse seduzido meu marido, como explica essa informação de casada na sua ficha? Perguntei no hospital inteiro e ninguém nunca viu o seu marido! Além disso, foi o próprio Pedro quem disse que esse marido fictício é ele! Você inventou essa história de ser casada só para disfarçar que é uma amante descarada!Muitos ali já sabiam que Luana era casada, mas de fato ninguém co