Eliana segurou o celular com uma calma calculada, mas os olhos carregavam um brilho escondido.Ajustou o enquadramento, clicou, e a imagem surgiu na tela. Não era mais do que uma foto tirada de costas, mas nela se desenhava, com nitidez quase insolente, o corpo dele.Os ombros largos, a linha firme da coluna, a maneira como parecia dominar o espaço mesmo sem se dar conta.Talvez fosse isso que chamavam de vida a dois, momentos pequenos, do tipo que a gente nem se preparava, mas que surgiam como presença inesperada, se alojavam no peito e, sem pedir licença, permaneciam....Enquanto isso, Isabela discava novamente para Leandro.A floricultura, completamente reformada, já estava no ponto para a inauguração dali a poucos dias. Junto disso, a mudança de casa a deixava tão ocupada que nem conseguiu reunir os amigos para comemorar.Decidiu que resolveria isso agora.— Queria que viesse almoçar na minha casa nova. — Ela disse, buscando soar natural, antes de acrescentar. — Também chamei o Da
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