Esposa no Vapor: A Verdade que Ele Quis Esconder
A queridinha de infância do meu marido, a doce e intocável Carla, sofreu queimaduras com água fervente. E, como castigo pelo que ele acreditava que eu tinha feito... Ele me trancou viva dentro de uma câmara de vapor, pequena demais pra eu sequer me mexer. Aumentou o fogo ao máximo.
— A dor que a Carla sentiu, você vai sentir mil vezes pior! — Ele gritou, com os olhos cheios de ódio.
Presa naquele espaço sufocante, o ar ficou pesado, quase impossível de respirar. O calor queimava por dentro, como se estivesse me cozinhando viva. Eu chorava, implorava por piedade:
— Eu vou morrer! Por favor, me tira daqui!
Mas ele... Ele apenas segurou Carla nos braços e saiu sem olhar pra trás.
— Fica tranquila. Você não vai morrer... Mas só assim vai entender o que ela passou.
Meus gritos de desespero ecoavam abafados dentro da câmara. A água borbulhava sob meus pés, lançando respingos ferventes contra minha pele. A dor era insuportável. Minha voz foi sumindo... Engolida pelo calor.
Enquanto isso, ele curtia uma viagem internacional com Carla, sorrindo como se nada tivesse acontecido. Uma semana depois, ao voltar, lembrou de mim como quem se lembra de uma encomenda esquecida:
— Aquela vagabunda já deve ter aprendido a lição. Podem soltá-la.
O que ele não sabia... É que dentro daquela câmara abafada, onde a água já tinha secado e o vapor cessado, o que restava de mim... Já estava sendo devorado por vermes.