Os lóbulos das orelhas de Luiza ficaram tão vermelhos que pareciam prestes a pingar sangue. Ela, nervosa, murmurou apressadamente: — Eu… Eu vou ao banheiro sozinha. — Espera. — Gustavo segurou o pulso dela com firmeza e a puxou para mais perto. Então, com um movimento rápido e preciso, ele amarrou o paletó do terno em volta da cintura dela, cobrindo a mancha na saia. — O-obrigada. Miguel e Noemi poderiam voltar a qualquer momento, e aquilo era realmente uma solução mais segura. Com o rosto completamente corado, Luiza virou-se, mas, ao invés de ir diretamente ao banheiro, foi até o carro primeiro. Ela tinha o hábito de deixar uma troca de roupas no porta-malas, algo que finalmente se mostrou útil naquele dia. Apesar das noites mal dormidas terem desregulado seu ciclo, ela já havia percebido, ao tomar o próprio pulso, que sua menstruação chegaria por esses dias. Por isso, havia preparado absorventes na bolsa. No banheiro, ela se ajeitou, trocou de roupa e voltou. No entanto
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