"Procurar quem? Fazer o quê."Ele puxou as lembranças com cuidado. Naquela época, tinha quatorze anos, ainda cursava o ensino médio, passava a maior parte do tempo na escola e, nos fins de semana, só voltava para casa de vez em quando. Da Cristiane daquela idade, não guardava lembrança nenhuma.Aquilo ele ia ter que perguntar ao avô. O avô, com certeza, sabia de alguma coisa.Ele virou até a última página. O dossiê se interrompia quando ela entrava na universidade. Depois, um branco. Nada.— E o resto.Henrique ergueu o rosto, a voz com uma tensão quase imperceptível, dirigindo-se a Renato.Renato abriu as mãos, com um sorriso profissional.— O resto foi apagado por alguém. Mão muito limpa, trabalho profissional. Por ora, impossível rastrear. — Ele tamborilou o indicador de leve na mesa, um toc-toc seco. — Mas a linha do tempo é curiosa. Aos dezenove, ela saltou para o quarto ano, teoricamente, aos vinte e um, já estaria no mestrado. E foi justamente aos vinte e um que entrou para a fa
อ่านเพิ่มเติม